Parte do gradil do T4 foi arrancado e vários ônibus depredados, além de uma tentativa de incendiar um veículo da empresa Eucatur que estava parado no local.
A Polícia Militar conteve a ação de incêndio, mas a população continua no terminal depredando ônibus.
O protesto ocorre, após vários ônibus terem paralisado seus itinerários em terminais de integração da cidade, onde os rodoviários reivindicam reajuste salarial. Com raiva, passageiros desses coletivos, que foram orientados a descerem nos terminais, pelos próprios motoristas, resolveram quebrar os ônibus, em protesto.
Segundo o Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram), saíram pela madrugada 834 veículos, e por volta das 7h da manhã já eram 4 terminais de bairro parados: Conjunto Augusto Montenegro, bairro da Paz, Vila Marinho, além do Terminal de Integração 4.
Nas proximidades do Terminal 4, o trânsito é intenso e lento. O Manaustrans está na área e orienta os motoristas a procurarem alternativas de rota para seguir aos destinos.
Em nota, o Sinetram informa que foram mais de 20 veículos depredados na área do T4, sem prejuízos estimados.
Nos Terminais 1 e 2 a fluxo está normalizado, mas há o monitoramento da Polícia Militar. Há ônibus circulando na cidade.
Sobre a greve
A greve dos rodoviários iniciada na última terça-feira (29) chega ao 7º dia. Após uma semana intensa de negociações entre os empresários e o sindicato dos rodoviários o impasse ainda permanece. Várias decisões judiciais foram impostas, e mesmo assim, os rodoviários descumprem.
Reivindicações dos rodoviários
Desde a última reunião, realizada na sexta-feira (1), entre o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM), os empresários, através do Sinetram, e membros do Ministério Público do Trabalho (MPT), ficou acertado:
Aumento de 3,5% para 2017/2018 e 1,69% para 2018/2019, com o primeiro pagamento sendo feito em julho de 2018, até o quinto dia útil de agosto; Contratação de pelo menos 8 mil funcionários; além de fracionamento de intervalos, fracionamento de férias, compensação de horas extras e feriados por acordo coletivo e abono das faltas dos grevistas.
*Mais informações em instantes