De acordo com o Ipaam, o empurrador afundou parcialmente, ficou com a popa no fundo, e houve vazamento de óleo, mas ainda não se sabe a quantidade de diesel que teria vazado no rio.
Um guindaste içou a embarcação ainda na quarta-feira, e segundo informou o órgão ambiental, a empresa responsável pelo rebocador adotou normas de segurança com boias de contenção para evitar que o óleo se espalhe.
Em entrevista à CBN Amazônia Manaus, o secretário de meio ambiente do Amazonas e presidente do Ipaam, Marcelo Dutra, disse que em casos como esse de derramamento de óleo, as multas não são mais aplicadas de forma imediata.
“Nenhuma empresa mais é multada imediatamente como se fazia antigamente, quando o órgão ambiental tinha como foco apenas aplicar multas. Hoje, se depende dos laudos técnicos, e leva em conta o procedimento que a empresa adotou para contenção dos danos. No caso do rebocador, a empresa ainda não concluiu seus levantamentos de informações, mas sabemos que houve a contenção de forma adequada e conseguiu se manter essa mancha dentro de uma área de segurança, e já está sendo feita a retirada do óleo, e que depois vamos discutir multas e outras responsabilidades”, disse.
Na última segunda-feira (27), um vazamento já tinha sido registrado, após o naufrágio de uma embarcação na área do Porto Chibatão, em Manaus, e a macha de óleo já tinha se estendido por cerca de 10 quilômetros.
O Ipaam notificou a empresa J.F de Oliveira Navegações Ltda., do grupo Chibatão, ao pagamento de cestas básicas e destruição de água potável para 100 famílias, além da recuperação imediata das áreas degradadas pelo vazamento.
Sobre o ocorrido no Porto Chibatão, que continua embargado, o secretário ressalta que os técnicos do Ipaam estão acompanhando diário. “Ontem (5), recebemos o relatório de campo da equipe do Ipaam de que praticamente todo o óleo já foi retirado na área do Porto Chibatão”, concluiu.