Com quase cinco anos de existência e tendo sua primeira sede o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) até 2015, o Museu do Crime reúne informações e artefatos que contam atos criminosos com detalhes, alguns até macabros. A exposição “Do Crime ao Castigo” transmite em seus cinco ambientes as mais diversas sensações na imersão à atmosfera penal.
A exposição se divide assim:
Painel “Entre o Direito e a Justiça”: expositor com texto introdutório e informativo aos visitantes sobre a importância das ciências forenses na investigação criminal;
“Sala dos Crimes”: com peças usadas em crimes reais e doadas pela polícia, traz veracidade ao que é contado. Desde máscaras de personagens famosos a vários tipos de revólveres, é possível imaginar os homicídios que se popularizaram. Uma motosserra também é exposta em uma das vitrines, mas calma! Nada de crime à la “O Massacre da Serra Elétrica”, a peça faz alusão aos crimes ambientais.
Uma replicadora de DVDs e um caça-níqueis também elucidam outros tipos de infrações, que não abrangem somente assassinatos, mas também pirataria e jogos de azar. Outro destaque é para a extensa galeria de fotos e o livro sobre o crime dito por muitos como o mais macabro ocorrido em Manaus: o “caso Delmo”, que foi um estudante cuja morte foi idealizada e executada por 54 pessoas.
“Tribunal do Júri”: estando em atividade até o ano de 2006, esta parte do museu sediou inúmeros julgamentos em Manaus, inclusive do famoso “caso Delmo Campelo Pereira”, na década de 50. Com o auxílio de um painel explicativo, o turista pode saber as distribuições dos lugares na sala com realismo.
“Sala Secreta”: espaço onde jurados decidiam sozinhos acerca dos casos, além de um expositor com famosos crimes no planeta: Joana D’arc, Galileu, Mensalão, entre outros, e um painel com a versão resumida do Código Penal Brasileiro.
“Sala das Penas e Crimes”: área em que são expostos delitos que chocaram a Amazônia, o Brasil e o mundo. Desde a crucificação, assassinatos de Chico Mendes, Daniela Perez e Isabela Nardoni são mostrados em pratos vermelhos suspensos em uma pequena cela, simbolismo que remete diretamente à vida de encarceramento. Curiosamente, um prato “em branco” permanece pendurado no meio da cela, em referência à probabilidade de futuros crimes que poderão acontecer.
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