Missa em homenagem ao jornalista Phelippe Daou será realizada em Manaus

A missa de sétimo dia em homenagem ao jornalista Phelippe Daou será realizada nesta terça-feira (20), em Manaus. A cerimônia está marcada para ocorrer às 20h na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul. O fundador e presidente da Rede Amazônica morreu no dia 14 de dezembro, em São Paulo, vítima de infarto. 
Foto: Rodrigo Sales/Rede Amazônica
O velório do empresário foi realizado na quinta-feira (15), a data marcava também o aniversário do empresário que completaria 88 anos.O enterro do jornalista aconteceu na tarde da última sexta-feira (16), no cemitério São João Batista. O cortejo passou pelos principais locais em que a sua presença será lembrada por seu pioneirismo e perseverança. A saída foi do Studio 5, local onde são realizados os maiores eventos do grupo, onde aconteceu também o velório. 


Biografia

Nascido no dia 15 de dezembro de 1928 e de origem libanesa, o jornalista completaria 88 anos nesta quinta-feira (15). Filho do comerciante José Nagib Daou e de Nazira Chamma Daou, fez seus primeiros estudos na Escola Progresso de Manaus, dirigida pela professora Julita Berjona. Em seguida, ingressou no Colégio Estadual do Amazonas, onde concluiu o secundário e científico.

Prestou vestibular para a Faculdade de Direito do Amazonas, onde formou-se. Muito cedo ainda, iniciou no jornalismo como repórter do Jornal do Comércio, mas a ascensão na carreira começaria um ano depois, com sua transferência para a empresa Archer Pinto, proprietária, na época, de ‘O Jornal e Diário da Tarde’, onde exerceu diversas funções redacionais. Atuou ainda como redator da Rádio Rio Mar.

Em 1968, ele e os empresários Milton Magalhães de Cordeiro e Joaquim Margarido fundaram a Amazonas Publicidade (atualmente Amazonas Distribuidora), com o objetivo de implantar um conglomerado de mídia no Amazonas. Daou foi o último do trio a morrer.

No aniversário de 44 anos da Rede Amazônica, dia 1° de setembro, o jornalista realizou seu ultimo discurso aos funcionários, onde disse: “Verdade, justiça e liberdade. Isso não é negociável nunca. Nunca passe pela cabeça de vocês que são, que serão nossos sucessores, que serão as pessoas que vão dar vida, e quem sabe maior dimensão a Rede Amazônica, porque a Amazônia sem a Rede Amazônica, ela não será a grande região que todos nós desejamos. Vocês veem as dificuldades que são postas. Vocês veem o combate que a gente faz diariamente em defesa da região. E é quase que verdadeiramente, a lágrimas de sangue, que a gente dá um passo a frente. Mas quando a gente consegue é tão grande a nossa alegria, tão grande é o resultado do esforço que a gente diz valeu a pena”.

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