O pedido de Bruno foi feito ao pai, Athos Borges, nesta quinta-feira (11), quando o estudante manifestou o desejo de não cobrar pelas próximas edições dos livros, e afirmou que errou ao vender a obra, e como forma de consertar o erro, disponibilizará de forma gratuita os outros livros.
“Toda a obra dele a partir de agora vai ser disponibilizada gratuitamente para acabar com toda essa especulação e maldade que fizeram com o nome dele e de nossa família. Isso foi uma decisão que o Bruno tomou. Ninguém mais vai poder falar que o Bruno tem qualquer obra para poder se beneficiar disso ou ganhar dinheiro com isso”, afirmou Borges.
Márcio Gaiote, amigo de Bruno, alegou que o estudante não cumpriu com o acordo de 4% do faturamento das obras. E na ação, Gaiote pede uma tutela provisória de urgência para que os repasses dos livros fiquem retidos nas contas das editoras e não sejam pagos a Borges, além de uma prestação de contas dos exemplares já vendidos.
Sobre o caso
Bruno Borges, ficou famoso ao sumir de forma misteriosa, deixando uma série de símbolos, uma estátua de Giordano Bruno e vários livros escritos à mão e criptografados para que fossem publicados, e com isso ganhou repercussão nacional. Depois de 4 meses e meio, o estudante reapareceu sem dar muitas explicações, e nem o local onde esteve. Para a Polícia que investigava o caso, o sumiço foi uma jogada de marketing, mas Bruno nega.