Segundo o jornal, o empresário Joesley Batista, proprietário da JBS/AS entregou à Procuradoria Geral da República (PGR) a gravação de uma conversa em que Temer dá aval para a compra do silencia do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), preso na Operação Lava Jato.
“Se o povo não vier para a rua nós vamos sofrer outro golpe contra a democracia. Não podemos deixar que continue do jeito que está”, afirmou o presidente da CUT-MT, João Dourado, em entrevista ao G1 Mato Grosso. Manifestantes se reuniram na Praça Ipiranga, no Centro de Cuiabá.
Um grupo iniciou o movimento na Praça Veiga Cabral e caminhou até a Praça da Bandeira, em Macapá (AP). A organização do ato estimou cerca de 200 pessoas. A Polícia Militar (PM) não acompanhou a caminhada, que encerrou por volta de 19h, e interrompeu o trânsito nas vias por onde o grupo passou. Estudantes, sindicalistas, professores, membros de partidos e servidores públicos estavam no protesto.
Já em Manaus (AM), os manifestantes se concentraram no Centro da cidade, na praça São Sebastião. “Nossa expectativa é começar a construir um movimento pelas eleições diretas. Diferente do que foi feito no processo de golpe da presidenta Dilma – onde não havia a presença de uma prova concreta, ou qualquer elemento que levasse ao crime de responsabilidade, a um processo de impeachment – foi ontem colocado a disposição da nação gravações que colocam o presidente Michel Temer envolvido diretamente na construção da inviabilização desse processo de investigação”, disse o coordenador da frente Brasil Popular, Yann Evanovick.
O participante salientou à reportagem do G1 Amazonas que o ato não é de esquerda ou de direita e acredita que somente com mobilização popular, um novo representante seja escolhido. “Esse ato tem objetivo de dialogar com perspectiva de ‘diretas já’. São atos a favor da democracia, do povo brasileiro. É uma luta que todos precisam encampar”, salientou Yann. As informações são do G1 MT, AM, MA e AP.