Mais de 3 mil famílias afetadas pela cheia no Pará começam a receber cestas básicas

Belterra, Prainha, Alenquer, Aveiro, Curuá e Monte Alegre, localizados no oeste paraense, começam a receber cestas básicas a partir desta quinta-feira (4). São 3.115 famílias, no total, beneficiadas pela ação, que atendeu pedido das prefeituras destes municípios após decretarem situação de emergência por conta do período das chuvas.

Segundo o comandante do 4º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), tenente coronel Ney Tito Azevedo, os três containers com as cestas básicas chegaram a Santarém, na terça-feira (2), e foram recebidas pelos representantes das prefeituras e das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil.

Foto: Divulgação/Defesa Civil

“Nossos técnicos da Defesa Civil Estadual (DCE) estão seguindo para estes municípios para acompanhar in loco parte da entrega dessas cestas, que beneficiam famílias de ribeirinhos e de comunidades atingidas pelas enxurradas do período de inverno”, declarou Tito Azevedo, que também é coordenador da 4ª Regional de Defesa Civil (Redec), localizada em Santarém.

Ainda de acordo com o tenente coronel, as famílias já identificadas nestes municípios também devem ser beneficiadas em breve com materiais de higiene pessoal.

Belterra teve 800 famílias beneficiadas; Prainha, 600 famílias; Alenquer, 520 famílias; Aveiro, 500 famílias; Curuá, 300 famílias; Monte Alegre, 395 famílias; totalizando 3.115 cestas básicas entregues pelo Estado aos municípios.

Situação de emergência

Algumas cidades decretaram situação de enxurrada, quando há incidência de fortes chuvas, e outros de inundação, em função da maré cheia. Há municípios, como Alenquer, que decretaram os dois estados de emergência. Muitas comunidades ficaram isoladas, pontes foram derrubadas e veículos ficaram no atoleiro.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Amazônia onde a violência campeia sem controle

Conflitos gerados por invasões de terras configuram hoje o principal eixo estruturante da violência na Amazônia Legal, segundo conclui o estudo Cartografia das Violências na Amazônia.

Leia também

Publicidade