As 123 famílias afetadas são de oito bairros de Cruzeiro do Sul e diversas comunidades que estão alagadas. Na região, a energia elétrica foi desligada e o fornecimento de água tratada foi interrompido.
Nesta segunda-feira (18), muitos moradores tentaram deixar os abrigos, mas foram impedidos pela Defesa Civil. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, José Lima, as famílias só serão levadas de volta para casa depois que o nível do rio estiver abaixo da cota de transbordo que é de 13 metros.
“Elas vão permanecer no abrigo até que o rio tenha uma margem de segurança que é, pelo menos, dois centímetros abaixo da cota de transbordo. Embora, muitos queiram voltar quando baixa um pouquinho, mas a gente não pode voltar com eles antes dessa margem de segurança”, explicou Lima.
Além da alimentação, cuidados com a saúde, atenção na parte social, e ações de cultura, lazer e esporte, a prefeitura conta com o apoio da do Corpo de Bombeiros, da FAB e do Exército para levar donativos e água potável às famílias dos bairros inundados. Até esta terça, já foram distribuídos 33 mil litros de água potável para os moradores que permanecem nas áreas alagadas.