Macapá é a capital com menor número de fumantes da região Norte, aponta pesquisa

Por se tratar de um costume antigo e de intenso consumo mundial, o cigarro foi se adaptando a diversas maneiras e gostos para agradar ao seu público. No entanto, a porcentagem do uso do produto teve uma diminuição significativa no Brasil nos últimos anos. Um levantamento do Ministério da Saúde aponta que as capitais brasileiras que menos fumam são São Luís (Maranhão – região Nordeste), com 0,4%, e Macapá (região Norte) com 0,5% dos habitantes.

O Ministério da Saúde também divulgou uma pesquisa, realizada pelo Vigitel, com as capitais dos 26 estados e do Distrito Federal, constando que Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, está no topo da lista com 60,2% da diminuição do uso do tabaco.

Em 2º e 3º lugar ficaram Palmas, com 59%, e Macapá, com 57,6%, representando os estados de Tocantins e Amapá, respectivamente. A última capital do ranking é Natal, no Rio Grande do Norte, com 29,8%.

Foto: EBC

O segundo levantamento realizado pelo setor governamental mostrou que, mesmo sendo a capital com maior porcentagem de queda do consumo de cigarros, Porto Alegre se destaca no alto índice de pessoas que afirmaram consumir 20 cigarros ou mais por dia, tanto da região Sul quanto do Brasil, totalizando 5,1% da população do município.

O estudo sobre a diminuição no consumo, feito entre 2009 e 2017 com mais de 50 mil pessoas da população que tem o costume de fumar, registrou que o consumo em ambientes de trabalho reduziu em 44,6% nesses oito anos. Entre os entrevistados, 45,6% são mulheres e 43,5% homens.

Levando em consideração o preço médio de um maço de cigarros de R$10, de acordo com um levantamento do Deutsche Bank, conclui-se que cada uma dessas pessoas pouparam cerca de R$3.650 em um ano, ou seja, quase quatro salários mínimos e mais de um salário médio de R$2500 (segundo o IBGE). Ao calcular pelo período de oito anos, a economia seria de R$29.200.

Considerando que a compra diária fosse de 2 maços de cigarros ou mais, a economia anual seria de no mínimo  R$7.300. Ao longo dos anos de pesquisa (oito anos), a poupança seria de R$58.400.

Segundo o departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, o principal motivo da redução de pessoas expostas ao produto, além das propagandas obrigatórias sobre os malefícios que o hábito pode causar, foi a regulamentação da Lei que proíbe o ato de fumar cigarros, charutos, narguilés e outros produtos em locais fechados e de uso coletivo.

Confira o levantamento do Cuponation, plataforma de descontos online, para entender melhor essa queda de percentual e quanto os brasileiros estão economizando de acordo com o quanto deixaram de fumar.

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