O delegado Alcino Júnior, responsável pelo caso do acreano desaparecido Bruno Borges, informou nesta quarta-feira (28), que a Polícia Civil ainda não encaminhou o inquérito ao Judiciário sobre a acusação de furto e falso testemunho de Marcelo Ferreira e Márcio Gaiote, amigos de Borges. As informações são do G1 Acre.
O processo é resultado de uma ação da polícia na casa de Ferreira no dia 31 de maio, quando foram encontrados dois contratos. Um deles autenticado no dia em que Borges desapareceu, dando porcentagem da venda dos livros para Ferreira, Márcio Gaiote e Eduardo Velloso, primo de Borges. O delegado não forneceu mais detalhes sobre o andamento do processo.
Antes de sumir, Bruno deixou no seu quarto apenas uma estátua de dois metros, mensagens nas paredes e 14 livros criptografados. A polícia descobriu pela mãe de Bruno, Denise Borges, os móveis – um rack e uma cama – na casa de Gaiote. Os móveis foram encontrados no início do mês de maio.
Após encontrar os contratos, Ferreira foi detido e levado para a Secretaria de Polícia Civil e liberado no final do dia. Já no dia 2, o estudante foi ouvido novamente e, em depoimento à polícia, disse que não havia declarado anteriormente onde estavam os móveis que sumiram do quarto de Borges a pedido dele.