Com a posse do governador interino David Almeida, a comissão de interventores espera que pedido seja atendido. “Estamos na iminência de nos reunirmos com o atual governador. Temos esperança de que o novo pedido possa prosperar. A sociedade não suporta mais assistir à gradativa depredação do imóvel que, além de integrar o patrimônio histórico de nossa cidade, já serviu de berço e bálsamo para tantos amazonenses. Mais do que necessária, é imprescindível a intervenção do governo do Estado para que o prédio não venha à ruína”, relatou Tiago Queiroz, um dos gestores nomeados pela Justiça.
Atividades
Perguntado sobre qual espécie de atividade pode ser executada no prédio, Claudivan Ozório, outro membro integrante da equipe de administradores, afirmou: “O pedido que acabamos de formular é mais consistente do que o apresentado em 2014, pois contempla não só a desapropriação em si, como também um projeto de reforma do prédio para que dê lugar a um Centro Especializado em Reabilitação – CER, o qual poderá atender à demanda da população amazonense portadora de alguma deficiência (temporária ou definitiva), seja ela física, intelectual (inclusive o autismo), auditiva ou visual. Tal centro é coordenado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros. Algo assim ainda não existe no Amazonas, apesar de já ser realidade em vários outros Estados da federação”.
A previsão é de que, ainda nesta semana, o grupo de gestores da instituição encontre o governador David Almeida para tratar do assunto.
A íntegra do pedido de desapropriação pode ser consultada aqui.