Estados da Amazônia pedem fechamento da fronteira com Venezuela

Mesmo sem casos confirmados de Coronavírus, estados da região norte anunciam medidas contra o covid-19. O único estado a registrar caso da doença na região foi o Amazonas.
Fronteira do Brasil com a Venezuela, em Pacaraima. (Foto: Alan Chaves/Rede Amazônica)

O governador de Roraima Antônio Denarium e a Associação Médica Brasileira formalizaram ao presidente Jair Bolsonaro pedido para o fechamento das fronteiras do Brasil com a Venezuela e com a Guiana.

Segundo as autoridades de saúde do estado, Pacaraima, cidade que faz fronteira com a Venezuela recebe entre 500 e 700 venezuelanos por dia, o que aumenta o risco de circulação do vírus, além de sobrecarregar ainda mais os equipamentos de saúde estaduais e da capital.

No Amapá, as atenções também estão voltadas para a fronteira. De acordo com o governo do estado, a Anvisa e a Polícia Federal atuam nas barreiras sanitárias de prevenção nos locais de entrada e saída das pessoas que se deslocam da Guiana Francesa para Oiapoque.

Nesse fim de semana o governo amapaense instalou o Centro de Operações de Emergência em Saúde para implantação de leitos UTI, aquisição de medicamentos e material de proteção individual.

No Acre, o Governador Gladson Cameli anunciou que vai convocar servidores públicos da Saúde e da Segurança, à disposição de outras secretarias. O decreto deverá ser publicado até esta terça-feira (17). Além disso, haverá reforço nas fiscalizações migratórias nas fronteiras e nos aeroportos do Acre, com apoio do Exército Brasileiro.

Em Rondônia, a partir desta terça-feira, as aulas em instituições estaduais, municipais, federais e privadas estão suspensas por pelo menos 15 dias. O governador Marcos Rocha também proibiu o trânsito de servidores da educação pelas escolas da Capital e interior, para evitar qualquer possibilidade de disseminação do covid-19.

Em Tocantins, todas as atividades educacionais nas unidades escolares da Rede Pública e na Universidade Estadual, a Unitins, estão suspensas até dia 20 de março. Por causa do novo Coronavírus, o Mauro Carlesse suspendeu por tempo indeterminado, as visitas turísticas ao Palácio Araguaia, sede do Executivo tocantinense. 

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