Após o acidente, o órgão de controle ambiental determinou o embargo imediato da área portuária da empresa. Segundo o que informou a J.F de Oliveira ao Ipaam, cerca de que 1,8 mil litros de óleo tipo “Filoi” vazaram da embarcação, que atingiu 10 quilômetros de mancha do produto no rio Negro e se espalhou pelos igarapés Mauá e Aleixo, no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste da capital.
De acordo com o presidente do Ipaam e secretário de Estado do Meio Ambiente (Sema), Marcelo Dutra, a medida também obriga a empresa de navegação a promover a recuperação de pintura e limpeza de embarcações e flutuantes atingidas pelo óleo. Ele disse que a notificação é apenas para minimizar os prejuízos causados aos moradores, não suspende o embargo da área e não substitui multa pelo crime ambiental, que deverá ser aplicadas nos próximos dias.
Segundo Dutra, desde o dia do acidente, o Ipaam está realizando trabalhos de monitoramento na área atingida e mensurando os danos ambientais para servir de base para o cálculo da multa. “Trata-se de um trabalho demorado, pois precisamos fazer levantamentos da área afetada, dos ambientes aquáticos até a vegetação, para saber o tamanho do crime ambiental”, disse.
Em nota, a empresa J. F. de Oliveira, informou que está prestando todo o suporte às famílias afetadas pelo incidente ocorrido no último dia 27. A empresa informa também que há cerca de quarenta pessoas trabalhando incessantemente no ocorrido e que está aguardando os laudos dos órgãos competentes com as informações oficiais e detalhadas da situação.
A notificação foi entregue no final da tarde desta segunda-feira (03), e deverá ser cumprida de forma imediata.