A vistoria técnica dos fiscais foi realizada na área do vazamento, um dia após o naufrágio de uma embarcação tipo empurrador, que, segundo o Ipaam, foi a causadora do dano.
A mancha de óleo diesel se espalhou no Rio Negro, passando pelo bairro Mauazinho até as proximidades da estação de captação e distribuição de água do Programa Águas para Manaus (Proama).
Ainda segundo o Ipaam, o trabalho de contenção do óleo diesel feito pela empresa com a utilização de boias, não foi suficiente para evitar a extensão do dano.
A embarcação foi içada no final da tarde desta terça-feira (29), e colocada ao lado de outros empurradores da empresa. Até sexta-feira (31) o Ipaam vai finalizar o relatório do incidente e determinar a punição contra a empresa responsável pela embarcação.
Porto embargado
Em função do acidente, o porto privatizado Chibatão, localizado na orla do Ceasa, foi embargado na manhã desta quarta-feira (29).
De acordo com o Ipaam, o embargo só será suspenso uma vez que a empresa reforçar sua estrutura e apresentar defesa. Uma nova vistoria do Instituto na área do vazamento está prevista nesta quarta-feira, para calcular o impacto ambiental e avaliar as multas cabíveis ao estabelecimento.
Em nota, a direção da empresa J.F. de Oliveira, responsável pela embarcação, disse que está concentrada no incidente ocorrido e que possui equipe ambiental treinada e equipada, que está atuando no tratamento e recolhimento dos resíduos no área afetada.