Na próxima segunda-feira (5), a Defesa Civil de Porto Velho iniciará o mapeamento das áreas de risco no bairro Balsa, região urbana da cidade. O objetivo é que as famílias que moram no setor não sejam pegas de surpresa em caso de uma nova enchente do Rio Madeira, como a de 2014.
O trabalho começará pelo Beco do Birro, Gravatal e Beco da Rede. “Vamos distribuir panfletos explicativos e conversar com os moradores para informar dos riscos e conscientizá-los sobre as medidas a serem adotadas pela prefeitura em favor deles”, disse o coordenador da Defesa Civil Municipal, Marcelo Santos.
Foto: Divulgação/Defesa Civil
Ações semelhantes serão feitas em outras regiões de risco existentes dentro da cidade, a exemplo dos bairros Triângulo, Baixa da União e Nacional, dentre outros. Santos também informa que a Defesa Civil Municipal faz o monitoramento e mapeamento dos locais com riscos de desbarrancamentos nas margens do Rio Madeira. “Estamos sinalizando com placas de aviso e conversando com os ribeirinhos”, informou.
Com relação ao nível do rio, Santos revela que as águas do Madeira estão subindo consideravelmente, de 20 a 30 centímetros por dia, em virtude da grande quantidade de chuva que afeta a Bolívia atualmente. Daí a necessidade de se antecipar e traçar estratégias para agir, caso seja necessário.
Problema
As equipes da Defesa Civil Municipal terão que enfrentar mais um problema durante o mapeamento dos locais de risco. É que muitas famílias retiradas dessas regiões e contempladas com moradias pela prefeitura, através do programa Minha Casa Minha Vida, decidiram retornar. “São pessoas que inclusive assinaram documento autorizando a demolição das casas onde moravam, mas voltaram. Somente no bairro Balsa um levantamento prévio constatou 40 famílias nessa situação”, lamenta Marcelo Santos.
Expansão da atividade econômica no campo afeta diversos biomas, do Cerrado à Amazônia, resultando em paisagens mais fragmentadas, mas os efeitos dessas mudanças sobre grandes felinos selvagens ainda são pouco conhecidos.