Conheça quatro personalidades negras que entraram para a história do Amazonas

Amazônia é marcada pela presença e forte representatividade negra. Diversas personalidades foram destaque nos estados da região por suas atividades
A Amazônia é marcada pela presença e forte representatividade negra. Diversas personalidades foram destaque nos estados da região por suas atividades. O Portal Amazônia listou algumas personalidades negras na história da região que merecem destaque. Confira:
 
Eduardo Gonçalves Ribeiro
 
 
Eduardo Gonçalves Ribeiro foi Governador do Amazonas no período de 23 de julho de 1892 a 23 de julho de 1896. Eduardo tinha uma visão desenvolvimentista. Durante seu governo, mandou fazer o Teatro Amazonas, o Reservatório do Mocó, a Ponte de Ferro da Sete de Setembro, o Palácio de Justiça e inúmeras outras obras. 
 
Padre Daniel Pedro Marques de Oliveira
 
 
Daniel Pedro Marques de Oliveira era vigário e se tornou Deputado Provincial. Passou toda a sua vida na proteção de fugitivos de cativeiro, na denuncia de escravocratas violentos e no incentivo ao abolicionismo. A cor de sua pele era manejada para desqualificar seus discursos e menosprezar suas ações enquanto cidadão livre. Mesmo assim conseguiu atuar durante uma década como Deputado Provincial do Amazonas.
 
Manuel Urbano da Encarnação
 
Manoel Urbano da Encarnação: o explorador do Rio Purus - Portal Amazônia
 
Manuel Urbano da Encarnação foi o primeiro navegador dos rios Acre, Purus e mais tarde Juruá, a ocupação das terras acreanas por brasileiros teve início em 1861, quando Manuel Urbano da Encarnação penetrou na bacia do rio Acre, viajando por vinte dias até a nascente. Também fundou, em 1874, o povoado de Canutama, hoje município do interior do Amazonas. Recebeu a patente de Tenente-Coronel do Governo Brasileiro, por ser responsável pelos índios Paraná-Pixuna.
 
Dominico Borges
 
Em 1920, Euterpe Football Club, time formado por negros, fazia história no  Amazonas | Esportes | A Crítica | Amazônia - Amazonas - Manaus
 
Dominico Borges, ou Dódo, era o craque do Euterpe Football Club, o primeiro e único time do Brasil formado apenas por negros. O time não só aceitava apenas negros entre os jogadores como também entre os sócios. Fundado em seis de setembro de 1919. O “dragão negro” da Amazônia, que vestia as cores verde e branco, disputou os campeonatos amazonenses de 1920, 1921, 1922, 1923 e 1927.
 
O time era extremamente popular. Contava com a simpatia da torcida e de um vasto público de admiradoras. A mais famosa dela, uma bela jovem chamada Suzanna, chegou a ser mencionada em notas das colunas sociais do época, isso demonstrava a popularidade do time.
 
 
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