Com o nível do rio alto, a água invadiu a rua dos Barés, e o tráfego de veículos está prejudicado. Comerciantes já alegam a queda no movimento por conta da dificuldade que os consumidores encontram ao passar pela rua invadida pela água.
Na última sexta-feira (7), o rio atingiu a cota de 29,19 – de emergência para inundações. Conforme o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a cota máxima pode variar entre 29,18 metros a 29,33 metros.
Em 2012, a cota máxima já atingida pelo rio foi de 29,97 metros, que deixou boa parte do centro comercial de Manaus alagado.
Situação de Emergência
O decreto publicado na última quarta-feira (%), possibilita que a prefeitura promova ações de combate aos danos causados pela enchente dos rios Negro e Amazonas pelo prazo de 180 dias. E, solicite caso necessário, recursos do governo federal.
A Prefeitura também prevê a intensificação de ações nos próximos dias, como a construção de pontes em áreas alagadas e será feito o trabalho de vacinação, de prevenção a moléstias.
Defesa Civil
Até o momento, o monitoramento realizado pela Defesa Civil identificou que 2.271 famílias que podem ser afetadas pelo fenômeno nos 15 bairros passíveis de alagação.
Ainda de acordo com a Defesa Civil de Manaus, os bairros mais afetados pela cheia são: São Jorge, Colônia Antônio Aleixo, Aparecida, Educandos, Presidente Vargas, Mauazinho, Tarumã, Raiz, Betânia, Centro, Santo Antônio, Cachoeirinha, Glória, Compensa, Puraquequara, além de algumas áreas das zonas rural e ribeirinha.
O governo estadual anunciou que vai fornecer ajuda humanitária aos moradores; com fornecimento de cestas básicas, kit higiene, colchões e kit dormitório suspenso, com rede, mosquiteiro e lençol.
A assistência também se estenderá a 30 municípios das calhas do Alto Solimões e do Amazonas.