A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) realizou a entrega dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente 2017. O evento que tem o objetivo reconhecer projetos e instituições sustentáveis aconteceu Auditório Gilberto Mendes de Azevedo, na sede da Fieam.
O Prêmio Professor Samuel Benchimol é dividido em duas categorias: Antônio Cordeiro de Santana, do Pará, João Guilherme de Moraes Silva, do Amazonas, e Alessandra Santos Lopes, também do Pará, venceram em ‘Projetos de Desenvolvimento Sustentável na Região Amazônica’. Mario Expedito Neves Guerreiro, do Amazonas, venceu em ‘Personalidades dedicadas ao Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica’.
Já o prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente contemplou Jaqueline de Araújo Bezerra, do Amazonas, Otilene dos Anjos Santos, de Rondônia, e Katiane Ribeiro de Souza, do Para, na categoria “Iniciativa de Desenvolvimento Local”.
O Grupo Dedé, com a Cachaçaria do Dedé, no Amazonas, é o vencedor na Categoria Empresa na Amazônia. E Microempreendedores de Sucesso na Amazônia, com o Prêmio Florescer, foi para Rosicléia Bentes Artesanato e Banca da Deusa, ambas do Pará. Os valores das premiações totalizam R$ 120 mil.
Emocionados
Após algumas tentativas, esta é a segunda vez que Jaqueline Bezerra consegue ter um projeto agraciado pelo Prêmio Banco da Amazônia.“Fiquei feliz com a premiação. Esse projeto nós patenteamos é um processo de tecnologia, e decidimos submeter. Em 2001, conseguimos uma premiação e agora fomos agraciados novamente. Acho que esse prêmio é um dos mais importantes para a nossa área, e traz reconhecimento para os profissionais que participam”, disse.
Emocionado, o empresário Dedé Parante, lembrou que o único emprego que teve foi no grupo Benchimol. “Eu trabalhei com Samuel Benchimol por quatro anos, isso faz parte da minha vida com muito orgulho”, contou. Ele também destacou a honra que é ter sua empresa reconhecida pela premiação. “Foi a primeira vez que nós escrevemos e fomos contemplados”, falou.
A importância do prêmio
Segundo o coordenador da premiação, José Rincon, o objetivo do evento é incentivar ideias que podem mudar a realidade do amazônida. “Quando faleceu o professor Samuel Benchimol, o país viu que estava pensando um grande pensador da Amazônia. O ministério da Industria decidiu criar um prêmio em que todo cidadão pudesse concorrer com suas ideias para modificar a Amazônia. É um dos raros prêmios que sobrevivem, ano que vem celebraremos 15 edições”, contou.
Para a filha de Samuel Benchimol, Nora Benchimol Minev, o prêmio maior é ver o legado do pai ser perpetuado. “Meu pai foi uma pessoa estudiosa, ele se considerava um amazônida. Tudo isso para nós é um prêmio. O evento é a cara dele, afinal, ele adorava reverenciar a Amazônia”, afirmou.
Homenagem
Nesta edição, as homenagens são para os trabalhos realizados pelo jornalista Phelippe Daou, que faleceu em 2016, para os 75 anos do Banco da Amazônia, 60 anos da Universidade Federal do Pará (UFPA), 25 anos da Ação Pró-Amazonia, 10 anos da Fundação de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e ao Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento.
O CEO do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior, afirma que os prêmios são referência e devem ter apoio de toda a sociedade. “O Grupo Rede Amazônica aposta em projetos que exaltam a Amazônia. Acho importante que as pessoas conheçam e divulguem as potencialidades da nossa região. Esse foi o principal objetivo do meu pai, Phelippe Daou, e será o meu também”, destacou.
Os prêmios foram criados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Banco da Amazônia, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (SEPLANCTI/AM) e do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae).