São mais de 20 jornalistas, de pelo menos dez veículos de comunicação de Rondônia e do Acre, que seguem com o compromisso de reportar as condições da estrada, as expectativas dos povos que vivem ao longo rodovia e o potencial social e econômico de uma das mais importantes BR’s da região Norte do País.
Entidades de caráter não governamental, como o Jipe Clube de Porto Velho também aderiram ao projeto, somando um importante reforço para o sucesso da expedição, segundo avaliou o diretor das afiliadas da Rede Amazônica, Antônio Campanari.
“Todos os apoios são importantes. Nosso objetivo é integrar os meios de comunicação do estado, através dos jornalistas, para mostrar o potencial social e econômico da rodovia, com foco nas comunidades situadas ao longo da estrada e nas possibilidades de transporte de pessoas e produtos da 319 e só conseguiremos isso devido o apoio que estamos tendo do Exército, Bombeiros e demais parceiros”, salientou Campanari.
A concentração aconteceu na sede da Rede Amazônica em Porto Velho. Depois das orientações sobre comportamento na estrada, cuidados com a saúde e dinâmica de viagem, às 16h30, conforme programado, a expedição teve início, com escolta da Polícia Militar de Trânsito e do Exército. A previsão, segundo os organizadores, é que a viagem dure pelo menos quatro dias, até 15 de julho, entre ida e volta.
Segundo o vice-diretor de Afiliadas da Rede Amazônica, Ricardo Mendes, além de plotagem nos veículos, todos os participantes da caravana foram devidamente registrados e identificados, para acompanhamento do Exército e Bombeiros, com relação a cuidados médicos e de segurança. “O exército vai ficar responsável pelo apoio e logística da viagem e os bombeiros serão nossos parceiros nas orientações de bem-estar e saúde”, afirmou.
A jornalista Mary Porfiro, do G1, vê a viagem como um desafio e uma oportunidade única, considerando o propósito da iniciativa. “É a chance que temos de fazer algo diferente e mostrar com profissionalismo e imparcialidade o potencial da BR-319”, acentuou. Para o cinegrafista Juarez da Silva, que diz conhecer bem a realidade da BR-319, a ansiedade para a caravana era alta, pois ele encara a viagem como uma verdadeira aventura.
Yalle Dantas, que é repórter em Porto Velho, também não conteve a ansiedade. “O sonho de cruzar uma rodovia de verdade é antigo. Ainda quero ver a BR pavimentada”, afirma. Além do percurso por terra, para chegar até Manaus a carava vai precisar atravessar uma balsa em Igapó-Açu.
Saiba por onde a caravana vai passar:
Humaitá (AM)
Realidade (AM)
Fazenda Catarinos
Entrada Manicoré
Igapó-Açu
Careiro Castanho (AM)
Manaus (AM)