Canoagem e stand-up paddle é agregado a reabilitação de Pessoas com Deficiência, no Pará

Com uma localização privilegiada, às margens da Baia do Guajará, no Pará, o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) disponibilizará, a partir de janeiro de 2019, a modalidade de canoagem e stand-up paddle, como ação inovadora e inclusiva na reabilitação de Pessoas com Deficiência (PcD). A ação faz parte do projeto social desenvolvido no centro.

‘Meninos do Rio’, inspirado em projetos que já realizam atividades terapêuticas e de inclusão na água, entre eles, o ‘Separaré Caiaque & Sup’, é coordenado por  Pedro Paulo Sousa, no município de Benevides.

Novidade: Primeira trilha de longo curso do Pará atravessa quatro cidades do Estado; conheça

O Stand Up Paddle (SUP) é uma modalidade onde, originalmente, se praticava o remo em prancha em pé e com remo de pá larga para se locomoverem. Hoje, se utiliza a prancha de outras maneiras – sentado ou deitado, e a canoagem em caiaque ou canoa havaiana são esportes que podem ser praticados individualmente ou de forma coletiva.
 

Foto: Divulgação/INDSH 

Os usuários envolvidos no projeto serão selecionados pela equipe multiprofissional do CIIR, que indicará a necessidade da atividade, assim como também avaliará a disponibilidade para participar dessas modalidades esportivas.

A gerente assistencial, Paola Reyes explica que o projeto vinha sendo amadurecido pela equipe pensando na evolução do processo de reabilitação, como também no estímulo a pratica de esporte e inclusão dos usuários nessas modalidades. Paralelamente, com a aproximação da natureza disposta vastamente com as águas calmas às margens da Baia do Guajará que é cenário de contemplação para quem recebe atendimento no CIIR.

Leia também: Alunos de engenharia da UEA buscam títulos nacionais com protótipos de aeronaves

“Vamos unir a assistência especializada, técnicas e a prática desse esporte, associada ao tratamento convencional da PcD”, comentou a coordenadora de reabilitação do Centro, Monize Carleto, que  esteve no balneário em Benfica, juntamente com o diretor executivo, José Neto, a gerente assistencial e a educadora física, Mayara Moreira, onde conheceram e praticaram as modalidades esportivas.

O diretor do CIIR destacou que a equipe passará o mês de dezembro em trocas de conhecimento com o intuito de avaliar as condições de segurança e nível de dificuldade do esporte, que será adaptado para pacientes com deficiência em reabilitação.

Opens external link in new windowQuer nos ajudar a construir um 2019 mais a cara da Amazônia? Saiba como

Este mês, também está programando o lançamento do projeto com a vinda de paraatleta que vai capacitar os profissionais do Centro para condução da reabilitação dessa modalidade de esporte. “Será uma inclusão inversa onde uma pessoa com deficiência vai transferir o aprendizado”, observou José Neto.

“Todo conhecimento e informações são necessários para propiciar uma terapia esportiva segura, valorizando o contato com a natureza e benefícios que o esporte trás, a exemplo da disciplina, equilíbrio e fortalecimento da independência e ímpeto competitivo”, complementou o administrador.

Atendimento

Os usuários podem ter acesso aos serviços do CIIR, por meio de encaminhamento das Unidades de Saúde, acolhido pela Central de Regulação de cada município, que por sua vez, encaminhará à regulação Estadual, onde o pedido será analisado conforme perfil do usuário, através do Sistema de Regulação -Sisreg. É importante ressaltar que não há atendimento espontâneo ou qualquer tipo de inscrição ou cadastramento.

O CIIR funciona em um prédio na Rodovia Arthur Bernardes, 1000. Mais informações podem ser obtidas pelos números 4042-2157/58/59.
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade