Cachorra ajuda bombeiros no resgate de criança em Rondônia

A história desta matéria parece ter saído de um filme, mas aconteceu no interior de Rondônia. Nesta quarta-feira (13) cadela ajudou no resgate de um garoto de quatro anos que passou oito horas perdido em uma floresta no assentamento 2 de Julho, às margens da RO-205, zona rural de Cujubim, no Vale do Jamari. As informações são do G1 Rondônia. 

De acordo com informações do Corpo de Bombeiro, a cadela que pertence à família do pequeno David Nepomuceno ajudou no resgate. A criança estava no sítio juntamente com a avó e quando ela foi tomar banho, o menino decidiu brincar com os cachorros”, disse.

Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Segundo familiares, o pequeno Davi Nepomuceno estava no sítio juntamente com a avó e quando ela foi ao banheiro para se banhar, o garoto foi até o quintal e soltou dois cachorros para brincar com eles. “Ele tem o costume de ver os tios andando pela mata com os cachorros que são utilizados para caça, porém eles ficam amarrados no quintal da casa. Como os meus irmãos não estavam no sítio, ele foi e soltou os cachorros para fazer a mesma coisa que os tios, mas como ele é pequeno, acabou se perdendo. Ele seguiu atrás dos cachorros e quando escureceu não conseguiu mais voltar”, comenta a tia do garoto, Valquíria Nepomuceno.

David foi encontrado a cerca de dois quilômetros de distância da casa da avó. O Cabo dos bombeiros Renato Souza disse que amigos e famíliares ajudaram da busca. “Embora tenha chovido, as pegadas da criança nos facilitaram ver para qual sentido ele caminhou. Quando realizávamos as buscas, uma cadela chegou até a gente de forma silenciosa e procuramos saber se era um dos que havia saído com o garoto. Essa cachorra foi de grande importância, pois ela começou a latir e nos conduziu até chegar na criança, eles estavam no meio da mata e se não fosse por isso seria muito difícil chegar até eles”, destaca o bombeiro.

Reencontro

A mãe de David, Vanessa Nepomuceno, ficou emocionada ao reencontrar o filho e agradeceu a ajuda de todos. “Antes de sair para acompanhar as buscas, soltamos a cachorra para procurar o Davi e ela começou a dar sinal de onde ele estava até conseguirmos achá-lo. Mesmo com a cachorra latindo e todos chamando por ele, ele ficava em silêncio, mas na hora que eu gritei ‘O Davi, fala com a mãe’, aí ele me chamou e começou a chorar”, conta a mãe.

Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Durante os oito anos que trabalha na corporação, o cabo Rafael Souza, afirma nunca ter vivido uma situação tão marcante. “Foi a ocorrência mais marcantes para mim desde que comecei a prestar serviço de bombeiro e foi muito gratificante. Não só por se tratar de uma criança, mas também por ser um trabalho noturno e porque é difícil de encontrarmos nessas situações, ou quando encontramos, a pessoa está sem vida, por que na floresta existem diversos animais perigosos, foi Deus que estava ali e protegia essa criança”, exclamou.
O cabo Rafael Souza, salientou que esta foi a ocorrência mais marcante para ele em oito anos de serviço. “Foi a ocorrência mais marcantes para mim desde que comecei a prestar serviço de bombeiro e foi muito gratificante. Não só por se tratar de uma criança, mas também por ser um trabalho noturno e porque é difícil de encontrarmos nessas situações, ou quando encontramos, a pessoa está sem vida, por que na floresta existem diversos animais perigosos, foi Deus que estava ali e protegia essa criança”, exclamou.
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