Se beber, não dirija. Esta máxima é mais do que necessária para quem vai pegar a estrada. Em hipótese alguma deve-se misturar álcool e direção. Até para poder prestar ajuda a quem necessitar em caso de acidentes, seja na estrada ou nas vias urbanas.
Segundo o 1° tenente Vilas Boas, chefe de Seção Administrativa do Corpo de Bombeiros, em caso de acidente, a primeira recomendação para quem o presenciou, ou saiu ileso, é ligar para o serviço de resgate, se necessário. Em seguida, sinalizar o local para evitar um novo acidente que possa agravar a situação.
“O terceiro passo”, diz Vilas Boas, “é prestar auxílio, se houver alguém com conhecimento de primeiros socorros – seja um médico(a), enfermeiro(a) ou socorrista. Porém, somente neste caso, porque, quando se resgata uma vítima há toda uma técnica a ser seguida para não causar um dano maior. Se o acidente envolve trauma, por exemplo, há o risco de lesão na medula”.
Segundo o militar, em acidentes na capital, a responsabilidade de conduzir o acidentado até o pronto atendimento é do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), enquanto ao Corpo de Bombeiros cabe a missão do desencarceramento, isto é, a retirada de vítimas de ferragens, quando houver. Portanto, nestes casos, deve-se também comunicar os Bombeiros.
Já em casos de tumultos ou brigas, apesar de ser uma ocorrência policial, a recomendação é se afastar do local e acionar as forças de segurança presentes no local para intervir.
Para evitar assaltos, deve-se também estar sempre atento. Ao caminhar nas ruas, fugir de locais isolados e suspeitos, especialmente em horários inadequados. Não portar ou manusear objetos de valor no meio da rua, para não chamar a atenção. “A maior prevenção é não oferecer oportunidade ao assaltante. Não dar chance ao azar”.