Aumentam em 67% apreensões de materiais proibidos em visitas a penitenciárias de Manaus

De janeiro a abril deste ano, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap) registrou um aumento de 67% nas apreensões de materiais proibidos com visitantes em unidades prisionais da capital Manaus. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (9) e faz um comparativo com o mesmo período de 2017.

Entre os principais objetos apreendidos com visitantes estavam celulares, chips, carregadores e entorpecentes. Houve crescimento de 282% na apreensão de chips de celulares. Foram 42 chips apreendidos este ano e 11 no mesmo período do ano passado.

Segundo a Seap, o aumento das ocorrências de flagrantes e apreensões está relacionado aos investimentos em fiscalização nas unidades prisionais quanto ao procedimento de revista e a denúncias recebidas pela secretaria.

A Unidade Prisional do Puraquequara foi a que teve mais apreensões. Em seguida vem o Centro de Detenção Provisória de Manaus, o Instituto Penal Antônio Trindade e o regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim.

Ao flagrar visitantes com materiais proibidos, a Seap suspende o cadastro de visita dos parentes no período mínimo de 30 dias. A suspensão pode ser estendida por tempo indeterminado, caso os visitantes tenham registros de outras ocorrências com objetos ilícitos.

Os visitantes flagrados também são encaminhados a Distritos Integrados de Polícia para procedimentos cabíveis.

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