Após novo impasse, greve de ônibus continua em Manaus

greve dos ônibus de Manaus que está no segundo dia, chegou a um novo impasse. Após reuniões entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e o Sindicato dos Rodoviários, o presidente da categoria, Givancir Oliveira, disse que aceita o reajuste proposto de 6% pelos empresários, mas que a prefeitura precisará arcar com o retroativo.

“Estou conversando com o Sinetram, e já temos uma proposta de 6% de reajuste salarial, a partir de junho, no entanto precisamos sentar com o prefeito para pontuarmos a questão do retroativo, desde maio de 2017, que é de aproximadamente 13 milhões de reais”, disse.

Em entrevista à rádio CBN Amazônia, o prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto disse que não arcará com o retroativo que os rodoviários pedem para que possam encerrar a greve.

“A prefeitura não vai fazer isso. Eu disse à pouco ao presidente dos rodoviários que ele não pode contar com a gente para isso, e como em reunião nesta terça-feira (29) eu dei um prazo para a greve fosse suspensa, caso não fosse, eu acionaria a justiça do trabalho. Também não vou aumentar a tarifa. Vamos conversar”, disse.

Já o assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, informou que não haverá negociação enquanto a greve continuar.

“Não existe acordo pela metade. O que existe é uma proposta de 6% que foi feita, mas não foi aceita pelos rodoviários, pois eles querem que paguem o retroativo e isso não tem condições. Mas só retomamos as negociações com o sindicato quando eles voltarem ao trabalho, com o sistema funcionando”, disse.

Ainda hoje estão previstas algumas reuniões entre os empresários, sindicato e prefeitura.

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