De acordo com matéria publicada no G1 Acre, a escolha surgiu com o sonho do pai em ser piloto e foi prontamente acompanhada pelo filho.
“Ele [filho] é apaixonado também. Têm até uns kits separados para ele iniciar, mas, no momento, ele está bem focado nos estudos, nem jiu-jitsu ele está praticando mais. Sempre que vou montar outro kit, pergunto para ele qual ele vai querer que eu faça”, relata o pai.
As réplicas perfeitas chegam a ter mais de mil peças. Além de montar as miniaturas peça por peça, os aficionados ainda têm o prazer de pintar cada uma delas, utilizando um aerógrafo com tinta especial, conforme as cores determinadas no manual de instruções.
“São peças variadas e de todos os tamanhos, então, exige um bom tempo para que o kit saia uma réplica perfeita. Quanto ao tempo [de montagem], depende do objetivo e tempo disponível, é claro, pois existem detalhes que exigem bastante precisão como no desgaste da peça, na colagem e pintura para deixar o kit mais perto da perfeição possível”, destaca Eduardo.
Ao G1, o atleta conta que o hobby surgiu quando ele tinha apenas 12 anos de idade. Durante a infância em Rio Branco, a papelaria de um tio dele, chamado Adonay Santos, vendia os kits de plastimodelismo. O primeiro kit foi presente de uma das primas.
“A Kátia [prima] me deu um navio de guerra. Depois, meu pai foi realizar um trabalho na Argentina e trouxe um kit do caça Mirage III, foi aí que comecei a me apaixonar pelo plastimodelismo. Já pela aviação em si, eu sempre fui apaixonado, meu sonho era ser piloto”, conta.
Modelos
Eduardo explica que a maioria de suas miniaturas são de caças modernos, o que não exclui, porém, modelos de aeronaves de bombardeios da Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria. Além disso, a paixão pela miliataria o influenciou a adquirir alguns tanques de guerra.
“A militaria é uma área bem interessante também. No plastimodelismo, tem tudo que você possa imaginar, aviões, tanques, carros, navios, barcos, trens, enfim, é um universo”, afirma.
Para ele, é impossível escolher um modelo favorito, pois lembra que a cada montagem entra na história do avião.
“Você entra na história, quer saber quais os seus feitos do avião e suas características. Sempre busco, fotos, fatos interessantes, quais guerras que atuou, tipo de missão, etc. Na minha última contagem, eu tinha mais de 210 aviões, mas acho que já perdi as contas”, finaliza.