Amazonas inaugura presídio com 570 vagas

Foi inaugurada oficialmente neste sábado (29) a nova unidade prisional do Amazonas, o Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDP II), localizado na BR-174, que liga Manaus a Boa Vista. O presídio tem 571 vagas e quatro pavilhões. Durante a cerimônia de inauguração, o governador interino do Amazonas, David Almeida, disse que a unidade vai ajudar a diminuir a superlotação do sistema penitenciário do estado.

“Vamos trazer presos de outros presídios, desafogar a grande quantidade de presos em outros presídios pra poder dotá-los de uma condição melhor. Sem dúvida alguma precisamos trabalhar nessa questão, que não se resolve nem a curto e médio prazo e sim a longo prazo”, afirmou Almeida.

Foto: Ive Rylo/Rede Amazônica
O novo presídio começou a ser construído em junho de 2014, mas houve atraso na entrega da unidade por falta de recursos. Segundo o secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel Cleitman Rabelo Coelho, também foi necessário um aporte financeiro para reforçar a segurança do projeto original, para evitar episódios como a rebelião que ocorreu em janeiro no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e que resultou na morte de 56 detentos e na fuga de mais de 200.

“Identificamos 175 pontos de falhas no projeto executivo e precisávamos consertar essas deficiências pra não acontecer o que já aconteceu no estado: inaugurar uma cadeia hoje e amanhã ela estar toda destruída e presos fugindo. Fizemos essas adequações. Os custos ficaram em torno de R$ 1,8 milhão”, informou o secretário.

Gestão 

A empresa de gestão prisional Umanizzare ficará responsável pela administração do CDP II, que terá procedimentos mais rígidos de triagem dos detentos e equipamentos modernos. Também será o primeiro presídio do estado a disponibilizar tratamento para dependentes químicos.

A penitenciária já abriga 240 detentos que estavam na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoal, que foi desativada em maio. Ainda não há previsão de quando o CDP II vai começar a receber internos de outras unidades prisionais.
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