E o mistério continua em Rio Branco. Após encontrar uma série de 14 livros criptografados, a família do universitário Bruno Borges, que desapareceu no dia 27 de março, descobriu chaves que podem ser utilizadas como guia para decifrar os códigos. As investigações seguem de forma sigilosa. Quem assumiu o caso foi a Polícia Civil do Acre. Em entrevista ao G1 do Acre, o coordenador da Delegacia de Investigação Criminal (DIC), delegado Fabrizzio Sobreira, afirmou que todas as opções estão sendo consideradas.
Escritos à mão, os livros foram espalhados de forma organizada no quarto de Bruno. As paredes, teto e chão também foram utilizados para escrever o conteúdo criptografado. Além do material, Bruno também colocou no cômodo uma estátua do filósofo italiano Giordano Bruno (1548-1600). As chaves com as possíveis traduções estavam em uma pasta no quarto do jovem. “Não estava em díficl acesso, ele não deixou muita coisa no quarto, além do que foi feito. Só não encontrei uma das cripotografias, mas a maoiria está lá”, disse a irmã de Bruno, a empresária Gabriela Borges.
A família do jovem tentou decifrar o conteúdo, mas eles querem a ajuda de um profissional. “Algumas coisas conseguimos traduzir, mas é muito conteúdo. Alguém que fosse especializado talvez pudesse tentar fazer de uma forma mais rápida, mas tem muita gente nos procurando e estamos com dificuldade de distinguir quem realmente entende e quem é curioso”, fala a irmã.
A irmã de Bruno leu para a equipe de reportagem uma parte do conteúdo que foi traduzido, um dos livros entitulado ‘A teoria da absorção do conhecimento’. “Tem um que fala sobre a busca da verdade absoluta. Não temos nenhum texto completo. Acreditamso que vai aparecer alguém que sintamos essa confiança. Não queremos divulgar imagens para as pessoas tentarem decifrar”, acrescenta.
Enquanto a família de Bruno aguarda, a polícia segue fazendo as investigações de forma sigilosa. “A polícia nos fala que continuam procurando. Todos os dias temos falado com o delegado. Eles não divulgam o que estão fazendo, porque dizem que pode atrapalhar o rumo das investigações”, contou Gabriela.
*Informações do G1 Acre