Projeto incentiva apadrinhamento afetivo de crianças em situação de acolhimento em Manaus

O projeto de apadrinhamento afetivo “Carinho que Transforma”, lançado em outubro deste ano pelo Núcleo de Assistência a Criança e Família em Situação de Risco (Nacer) e aprovado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), já começou a render os primeiros frutos. Segundo a direção do abrigo, as 21 crianças e adolescentes acolhidas pela entidade ganharam padrinhos para o fim do ano e poderão aproveitar as festas em um lar saudável, com convivência familiar e comunitária.

Foto:Divulgação/TJAM

“Estamos muito felizes com o apoio da sociedade a este projeto, que tem como objetivo possibilitar para a criança ou adolescente um vínculo afetivo fora do Nacer, com passeios no fim de semana, feriados, datas comemorativas e até nas férias. Esse projeto atende ao desejo de muitas pessoas e foi todo elaborado seguindo regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que seja uma medida de proteção e acolhimento de crianças e adolescentes”, informou o diretor do Nacer, Cleslley Rodrigues.

 

Os acolhidos que foram apadrinhados poderão vivenciar, junto aos padrinhos e madrinhas, diferentes experiências que são essenciais para fortalecimento emocional da criança e adolescente que se encontra com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

 

“Uma das intenções do apadrinhamento afetivo é que a criança possa conviver em família, onde lhe será propiciado vínculo e afeto, que são os principais fatores para moldar o caráter e a personalidade de uma criança. Esse sentimento pode, inclusive, prevenir depressão, transtorno de ansiedade, entre outros problemas”, destacou Rodrigues.

 

Ainda segundo o diretor, o abrigo continua em busca de voluntários efetivos para o restante do ano. “Quem deseja ser um padrinho permanente, precisa ter disponibilidade de partilhar tempo e afeto com os menores, que continuam acolhidos no abrigo. Apadrinhar é proteger e cuidar da criança ou adolescente e oferecer a eles um referencial familiar”, explicou.

 

Podem participar do projeto voluntários maiores de 21 anos, independente de estado civil. Os requisitos para participar é ter amor incondicional; apresentar ficha de inscrição com os documentos exigidos; ter 16 anos de diferença entre padrinho e afilhado; participar das oficinas e reuniões com a equipe do projeto; ter disponibilidade de tempo para se dedicar ao afilhado, visitar a instituição, fazer passeios e proporcionar momentos de lazer e educação; os pretendentes à padrinhos não podem estar vinculados em processo de adoção; e precisam garantir convivência familiar e comunitária saudável.

 

A sede do Nacer fica localizada  na Rua 35, 2B, Conjunto Castelo Branco, no Parque 10 de Novembro. Mais informações sobre como participar do projeto podem ser obtidas através do telefone (92) 3302-6282.

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