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QUIZ: Você sabe dizer quais frutas são amazônicas?

Existem dezenas de frutas super populares na região, mas que, na verdade, nem são originárias da Amazônia.

Frutas doces, cítricas, azedas. São muitos os sabores das frutas brasileiras e as amazônicas então? Existem dezenas de frutas super populares na região, mas que, na verdade, nem são originárias da Amazônia

Uma fácil: o kiwi, obviamente, é um fruto delicioso, com certa popularidade em todo o Brasil, mas originário do sul da China. O Portal Amazônia reuniu algumas das mais populares e te desafia: será que você consegue acertar todas?

Operação Verde Rondônia: projeto previne incêndios florestais no Estado

Brigadas de Proteção contra Incêndio Florestal serão implementadas em localidades com os maiores focos de incêndio.

Com o objetivo de reduzir o risco de desastres relacionados a incêndios florestais e suas consequências ao meio ambiente, foi lançado no dia 11 de julho, o projeto Operação Verde Rondônia (OVR). O projeto integra a operação ‘Guardiões do Bioma’, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na prevenção, repressão e investigação de casos relacionados a queimadas e outros crimes ambientais, principalmente na Amazônia.

Além do projeto, estão sendo implementadas Brigadas de Proteção contra Incêndio Florestal (BPCIF). As equipes estarão concentradas nas localidades que detém o maior número de focos de calor em Rondônia, sendo elas:

  • Linha 28 (Nova Mamoré);
  • Distrito de União Bandeirante (Porto Velho);
  • Vila de Samuel (Candeias do Jamari);
  • Cujubim;
  • Campo Novo de Rondônia;
  • Seringueiras;
  • Alta Floresta do Oeste.
Foto: Nilmar Lage/Greenpeace

A iniciativa é uma parceria entre o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia e o Governo do Estado, e contará com o deslocamento de militares, viaturas, aeronaves e equipamentos. 

Ao todo, serão implementadas sete bases avançadas que serão compostas por seis bombeiros e quatro policiais militares. Serão utilizadas 24 viaturas operacionais do Corpo de Bombeiros, dentre caminhonetes, caminhões de combate a incêndio florestal e aeronaves.

Sementes de mandioca modificadas geneticamente serão semeadas em terras indígenas no Amapá

 Melhoramento genético protege as sementes contra pragas e preserva o meio ambiente.

Mais de 120 mil sementes de mandioca modificadas geneticamente passam pelo processo de multiplicação para serem plantadas em terras indígenas do Amapá. Este processo de melhoramento genético tem como objetivo preservar o meio ambiente e protegê-lo contra pragas, durante o processo de desenvolvimento da mandioca.

As chamadas “manivas-semente” são do Pará e foram entregues pelo Governo do Amapá à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), onde acontece o processo de melhoramento em um espaço de mais de 120 hectares.

Esse material será semeado em terras indígenas do Oiapoque, no extremo norte do Estado, para o desenvolvimento sustentável nessas regiões.

Sementes de maniva modificadas geneticamente, Amapá, Oiapoque, Embrapa. Foto: Weverton Façanha/GEA

As sementes modificadas foram produzidas pelo engenheiro agrônomo Benedito Dutra e possuem alta qualidade genética , além de elevarem a medida fitossanitária, que preserva e protege o meio ambiente.

Entre as sementes levadas ao Estado estão os seguintes tipos:

  • jurará;
  • manivão;
  • poti;
  • mari.

De acordo com os estudos, a colheita deve ser ampliada das atuais 10 toneladas por hectare para volumes entre 25 e 30 toneladas na mesma área. A aquisição foi possível por meio da Reniva, uma rede de produção de manivas em todo o Brasil, com qualidade genética e fitossanitária, em parceria com o Governo do Estado do Amapá através da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Amapá (SDR) e a Embrapa. 

Concurso cultural será lançado para escolha do hino oficial de Rio Branco

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Lei que prevê criação do hino oficial da capital acreana foi sancionada no dia 10 de julho.

Rio Branco (AC) deve ganhar um hino oficial em breve. Isso porque foi publicada no dia 10 de julho a lei que dá providências para que haja a criação do hino oficial da capital acreana. De acordo com a normativa de nº 2.465, de 6 de julho deste ano, a letra do hino deve fazer referência “à trajetória histórica e às situações geográfica, econômica e sociocultural do Município”.

A lei é resultado da audiência pública que debateu a criação de um concurso cultural para definir o hino oficial da capital. A votação na Câmara dos Vereadores ocorreu no dia 13 de junho e, logo após, o projeto foi para sanção do prefeito Tião Bocalom (Progressistas).

Além das menções à história da capital, a letra e a melodia devem ser rigorosamente inéditas. “O hino oficial fará parte do acervo cultural e histórico do Município”, diz parte da lei.

Hino deve levar em conta a natureza e a geografia da capital acreana, diz texto. Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica AC

Concurso 

Um concurso para eleger o hino da capital deve ser lançado em até 30 dias após a publicação da lei no DOE como uma das providências a serem tomadas. A participação no concurso é aberta ao público em geral, sejam compositores ou não. A prefeitura deve formar uma comissão organizadora que vai definir como deve ser feita a apresentação dos materiais participantes.

O pagamento de premiações no concurso não é obrigatório, segundo a lei aprovada, e a decisão deve ficar a cargo da administração municipal, desde que apresentada a fonte de recursos.

“Tanto a letra como a melodia do Hino, deverão ser rigorosamente inéditos. A divulgação, no todo ou em partes, antes da divulgação oficial do resultado final, eliminará o participante”, 

diz o texto.

Discussões

Uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Rio Branco no fim de maio discutiu o projeto. O autor, João Marcos Luz, convidou músicos, historiadores e representantes da administração municipal para debater de que forma a escolha de letra e música deveria ocorrer.

Para o diretor da Escola de Música Acreana, Afonso Portela, a escolha do hino oficial de Rio Branco significa um importante passo na representatividade da região, e deve levar em conta as características musicais da capital.

“Rio Branco é uma miscigenação, de todos os municípios do Estado do Acre, e por isso o hino tem que ser representativo, de maneira que também valorize os nossos artistas”, afirma.

Sem hino

O historiador Marcos Vinícius Neves explica que o hino atribuído à cidade é, na verdade, uma música em comemoração ao centenário da colonização do Acre. O hino foi composto por Sandoval Teixeira dos Santos com melodia de João César de Morais, que pertencia à Banda da Guarda Territorial. A música foi encomendada em 1982. “Eram ótimos músicos, o que não significa que eram ótimos compositores. Esse hino nunca pegou, nunca caiu no gosto da população, nunca teve repercussão”, contou Neves.

A música, composta por Sandoval Teixeira dos Santos, com melodia de João César de Morais, inclusive, é achada na internet como o Hino Oficial da Cidade de Rio Branco. O historiador Marcos Neves explicou que, ao longo dos anos, houve a tentativa de fazer ajustes e melhorar a música, contudo, o projeto nunca foi para frente.

Neves participou da audiência e ressaltou que as discussões sobre a criação desse hino é de muita responsabilidade, por ser a escolha de um dos principais símbolos da cidade.

“Vai ter uma abrangência muito grande na formação de crianças, na consciência histórica dessa população, no desenvolvimento das ações de patrimônio histórico. Então, o que a muitos pode parecer um tema secundário, diria eu que, do ponto de vista social, cultural, e até mesmo político, é um tema extremamente importante”, disse.,

*Por Renato Menezes, do g1 Acre

Projeto para vigilância de doenças infecciosas conta com países na Tríplice Fronteira amazônica

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A iniciativa tem como  objetivo expandir e implementar análises conjuntas de dados transfronteiriços sobre as doenças.

O Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), junto com a Universidade de Brasília (UnB) e o Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD), integra o Laboratório Misto Internacional Sentinela, iniciativa que tem como objetivo expandir, desenvolver e implementar metodologias e ferramentas sustentáveis para a obtenção, representação e análise conjunta de dados, informações e conhecimentos transfronteiriços relativos a doenças infecciosas, para implementação de sítios sentinelas transdisciplinares, territorialiados e transfronteiriços para a saúde pública. 

A Fiocruz Amazônia participa do LMI Sentinela com o Projeto Vigilância Transfronteiriça em Saúde com Base Comunitária na Tríplice Fronteira, com a participação de pesquisadores do Núcleo de Patógenos, Reservatórios e Vetores na Amazônia – PreV Amazônia, pertencente ao Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia (EDTA), tendo como integrantes os pesquisadores Sergio Luz Bessa (chefe do Núcleo), José Joaquín Carvajal Cortes e Alessandra Nava.

Durante três dias (de 3 a 5/07), o Instituto Francês realizou em Manaus (AM) um workshop com a finalidade de discutir questões globais relacionadas à Amazônia e estabelecer estratégias de ação para o desenvolvimento de pesquisas em parceria com instituições do Brasil e da França. A intenção é definir uma estratégia científica para o Instituto e os parceiros, baseada nas expectativas dos parceiros e dos governos e discutida com alguns financiadores. O encontro resultou na elaboração da ‘Declaração de Manaus para a pesquisa compartilhada na Amazônia’, em conjunto com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que poderá ser apresentada na Cúpula dos Chefes de Estado da Amazônia prevista para o início de agosto em Belém.

Do ILMD, participaram como palestrantes do workshop os pesquisadores José Joaquín Carvajal e Alessandra Nava, do PReV Amazônia. Na quinta-feira, 06/07, o ILMD recebeu a visita da conselheira adjunta de cooperação e de ação cultural da Embaixada da França no Brasil, Sophie Jacquel, para conhecer a unidade e estabelecer possíveis parcerias a projetos de pesquisa em andamento dentro do LMI Sentinela e outros projetos de interesse do instituto. 

Ela foi recepcionada de modo on line pela vice-diretora de Pesquisa e Inovação, Stefanie Lopes, e pelo pesquisador da Fiocruz Amazônia, Sérgio Luz Bessa. Presencialmente, foi recebida pelos pesquisadores Joaquín Carvajal, Alessandra Nava e Luiza Garnelo. A visita faz parte da programação do workshop e foi recomendada pelo IRD. Foram apresentadas as linhas de pesquisa dos laboratórios da Fiocruz Amazônia e alguns dos projetos desenvolvidos nas áreas de One Health, Saúde Indígena e Vigilância de Patógenos, além dos programas de pós-graduação oferecidos pela instituição.

Foto: Reprodução/Fiocruz Amazônia

Desafios Científicos

 O workshop contou com cinco mesas-redondas em torno dos “desafios científicos” para os quais o IRD pode contribuir transferindo experiências, conhecimentos e competências para os países da região amazônica. As mesas-redondas foram precedidas de apresentações de cientistas e de organizações governamentais e não governamentais para dar uma visão regional das questões abordadas e dos desafios a enfrentar nestas áreas. Os temas abordados foram “Biodiversidade e Gestão Sustentável e Equitativa dos Recursos Naturais”, “Georecursos e One Health” e “Cidades Sustentáveis e Desenvolvimento Territorial”. 

O evento contou com a participação de diversas instituições parceiras do IRD, a exemplo da CPRM, Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto de Pesquisa da Amazônia Peruana (IIAP), Universidad Peruana Caytano Heredia (Peru), Universidade de La Paz, Universidade de los Andes, Instituto Mamirauá e WWF, entre outros.

A médica veterinária Alessandra Nava participou da mesa redonda sobre “Georecursos e One Health”, enfocando a questão estratégica da biodiversidade amazonica como indicadores de processos que possam ameaçar a saude ambiental. Mencionou o Biobanco da Biodiversidade do ILMD como ferramenta nesse monitoramento e a importância de parcerias institucionais bem estabelecidas , como a construção da Rede Norte e Nordeste em vigilancia de patógenos silvestres firmada pelo ILMD e PICTIS juntamente com a Fiocruz Ceará

Serviços Ambientais

O IRD, por meio do LMI Sentinela e outros laboratórios mistos internacionais, vem dando uma atenção especial a questões relativas aos serviços ambientais prestados pela Amazônia em relação ao clima e às diferentes fases que caracterizam a região amazônica. Saúde Global, rios voadores (criados pela evapotranspiração das árvores e que fornecem chuva para outras regiões do Planeta), a perda da biodiversidade, os efeitos do desmatamento no clima, o avanço do agronegócio e das migrações são alguns dos temas que estão no centro dos debates.

Recentemente, Joaquín Carvajal Cortes, apresentou os resultados das pesquisas do Laboratório do Núcleo PReV Amazônia e do LMI Sentinela, num Seminário Internacional do Projeto PROGYSAT, na Guiana Francesa. O palestrante abordou sobre os desafios e perspectivas da vigilância entomológica espaço-temporal em zonas de fronteira e resultados do controle de Aedes através das Estações Disseminadores de Larvicida no Brasil, avaliando a possibilidade de implementação da estratégia em Caiena e Kouros (Guiana Francesa). O PROGYSAT faz ênfase no desenvolvimento ou à harmonização de aplicações temáticas baseadas em imagens de satélite, em quatro eixos temáticos: recursos hídricos e sensibilidade ambiental; malária e arboviroses transmitidas por mosquitos; poluição, urbanização e habitação precária e conhecimento da diversidade florestal.

Dez cidades acreanas entram em emergência ambiental por desmatamento ilegal e queimadas

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Governo considerou dados do INPE, que apontam aumento de 127% no desmatamento no Acre entre 2018 e 2021, comparado com o quadriênio anterior.

Considerando os dados de desmatamento ilegal, queimadas, incêndios florestais e degradação florestal nos últimos anos, o governo do Acre declarou situação de emergência ambiental em dez cidades do Estado. O decreto assinado por Gladson Cameli foi publicado na edição de quarta-feira (5) do Diário Oficial do Estado (DOE).

As cidades em situação de emergência são: Acrelândia, Brasiléia, Bujari, Cruzeiro do Sul, Feijó, Manoel Urbano, Sena Madureira, Tarauacá, Rio Branco e Xapuri.

Conforme o decreto, a emergência declarada é válida entre os meses de julho a dezembro de 2023. Para a medida, o governo considerou os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que, segundo a publicação, apontam um aumento de 127% no desmatamento no Acre entre os anos 2018 e 2021, comparado com o quadriênio anterior.

O governo também levou em consideração as condições climáticas adversas, tais como estiagens prolongadas, altas temperaturas, ondas de calor, baixa umidade relativa do ar e intensos ventos, que favorecem as ocorrências de incêndios florestais.

Além da possível necessidade de contratação emergencial de bens e serviços, assim como de brigadistas ou outros agentes públicos para o atendimento de emergências ambientais relacionadas a incêndios florestais, queimadas, desmatamento e ocupações irregulares em terras públicas.

“Os órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta no âmbito do Estado do Acre deverão adotar medidas emergenciais de monitoramento, comando, controle e proteção ambiental nas áreas, sob a coordenação do Comitê de Gestão Ambiental, presidida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi). A Semapi coordenará a articulação interinstitucional dos órgãos e entidades estaduais para a definição de estratégias de prevenção e de combate ao desmatamento nas zonas prioritárias, inclusive no que tange às ações de fiscalização de desmatamento, queimadas ilegais e ocupações irregulares em terras públicas”, pontua o decreto.
Desmatamento ilegal e queimadas: governo declara emergência ambiental em 10 cidades do Acre. Foto: Arquivo/SOS Amazônia

Ministério já havia declarado emergência

A ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Marina Silva, já havia declarado estado de emergência ambiental no Acre e mais dez Estados e no Distrito Federal, por conta de riscos de queimadas.

A portaria que determinou a emergência ambiental foi publicada no Diário Oficial da União do dia 6 de março e entrou em vigor no dia 14 de março. A medida está em vigor até novembro de 2023.

Amazônia Legal: Acre desmatou 25 quilômetros quadrados de floresta em cinco meses, aponta Imazon. Foto: Asscom/PM-AC

Desmatamento em 2023

Nos cinco primeiros meses de 2023 foram registrados 25 quilômetros quadrados de desmatamento no Acre. Os dados são do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), obtidos via Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD). Comparado ao mesmo período do ano passado, o número representa uma redução de 59,6%. Entre janeiro e maio de 2022, o Acre desmatou 62 km².

Os dados apontam que, em maio, foram desmatados 7 km² de floresta no Acre. Isso representa uma queda de 83% em relação ao mesmo mês no ano passado, quando foram registrados 40 km² de derrubada da floresta no Estado.

Conforme o monitoramento por satélites do Imazon, no acumulado de agosto de 2022 a maio de 2023, o Estado acreano registrou 458 quilômetros quadrados de desmatamento. O número é 5% menor que o registrado entre agosto de 2021 e maio de 2022, que foi de 480 km² de destruição. O desmatamento detectado em maio no Estado acreano representou 2% do total na Amazônia Legal.

Queimadas no Acre

A temporada de queimadas no Acre começou e os registros de incêndios mais que triplicaram no mês passado, segundo dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

No mês de maio, o Estado acreano registrou oito focos de incêndio e em junho o número subiu para 31 focos. Os dados apontam uma tendência de alta nos registros de queimadas a cada dia. Somente nesse domingo (2), o Estado teve 14 focos de queimadas, no dia 1 de julho não houve registro.

Entre janeiro e junho deste ano, foram contabilizados 48 focos de queimadas no Estado. Esse número é 64,9% menor que o registrado no mesmo período no ano passado, quando o Acre teve 137 focos. Os registros do mês de junho deste ano também representam um recuo de 56,3% em relação a 2022. É que no ano passado, o Estado contabilizou 71 focos de incêndio em junho.

*Por Iryá Rodrigues, do g1 Acre

Seis urnas funerárias resgatadas em Manaus podem ter mais de mil anos

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Um sítio arqueológico foi descoberto em uma área que estava sendo preparada para a habitação.

Um achado arqueológico de 22 anos atrás rendeu uma grande descoberta em Manaus. São seis urnas funerárias que podem ter mais de mil anos – ou seja, datam do período pré-colonial – e foram resgatadas entre várias urnas atingidas por uma obra de terraplanagem da época.

Em uma área que estava sendo preparada para a habitação, um sítio arqueológico foi descoberto em uma grande área da capital amazonense. De acordo com especialistas, cerca de 200 urnas foram impactadas por obras de terraplanagem no terreno.

No local, atualmente moram mais de 3,5 mil famílias, que ajudaram a preservar as peças que foram encontradas ao longo dos anos.

“Foi um momento muito emocionante para todos, tanto para as comunidades, que viram ali um pouco da sua história sendo desenterrada, como para nós, que há mais de 20 anos, acompanhamos judicialmente esse processo e estamos vendo acabar feliz com o resgate do patrimônio arqueológico”,

comenta Ana Carolina Bragança, procuradora da República.

Foto Kássio Nunes/Comunicação MPF

Parte do patrimônio histórico encontrado começou a ser retirado da terra. Um acordo entre vários órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, permitiu resgatar as seis urnas que restaram, sem necessidade de retirar as pessoas. A equipe de arqueólogos do Museu da Amazônia ficou responsável pela parte mais delicada do processo.

“A gente conhece esse tipo de vaso como sendo a urna, mas a gente sabe também que eles foram utilizados para outras coisas. Por exemplo, esses potes podiam ter sido utilizados também para fermentar bebidas. No laboratório, a gente vai entender mais profundamente qual foi a função de cada um, se é que dentro desses vasos ainda vai estar preservado algum vestígio”, explica Filippo Stampanoni, diretor adjunto científico do Museu da Amazônia.


*Por Daniela Branches, do Grupo Rede Amazônica

Aplicativo criado no Amapá ajuda pacientes de Parkinson a usar remédios e monitorar bem estar

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‘RevParkinson’ é uma iniciativa do projeto ‘Reviver’ da Unifap. Aplicativo está em fase de uso experimental.

O aplicativo “RevParkinson”, lançado no dia  4 de julho, tem objetivo de ajudar pessoas que sofrem Parkinson a usar medicamentos e monitorar bem estar de pacientes no Amapá. Ele foi desenvolvido dentro do Projeto Reviver, da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

A partir do lançamento, os pacientes atendidos pelo projeto, já podem usar a ferramenta. O link para adesão está disponível dentro do site da instituição.

‘RevParkinson’ é uma iniciativa do projeto ’reviver’. Foto: Núbia Pacheco/g1

O RevParkinson é fruto da tese de doutorado da professora Viviane Cardoso e, segundo ela, a iniciativa visa fazer um melhor acompanhamento dos pacientes. “A ideia é conseguir acompanhar mais de perto os pacientes atendidos dentro do reviver. Queremos gerar mais autonomia entre eles, principalmente na hora da gestão dos seus medicamentos”, destacou.

No Brasil, existem poucos números sobre a doença, ela não é uma doença de notificação compulsória. Números não oficiais apontam para pelo menos 250 mil portadores.

Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas.

Projeto Reviver

Projeto Reviver realiza acompanhamento com pacientes de Parkinson e Alzheimer na Unifap. Foto: Rede Amazônica/Divulgação

O programa oferta gratuitamente atendimento multiprofissional em diversas áreas para pacientes com Parkinson e Alzheimer. Além do acompanhamento e tratamento, o projeto desenvolvido na Unifap também oferece a qualificação para cuidadores e familiares que lidam diretamente com as doenças. No acompanhamento, participam profissionais de fisioterapia, medicina, enfermagem, nutrição e farmácia.

*Por Mariana Ferreira, do G1 Amapá

Acre desmatou 25 quilômetros quadrados de floresta em cinco meses, aponta Imazon

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Em maio Estado acreano desmatou 7 km² de floresta e, comparado ao mesmo período do ano passado, o número representa uma redução de 59,6%.

Nos cinco primeiros meses de 2023 foram registrados 25 quilômetros quadrados de desmatamento no Acre. Os dados são do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), obtidos via Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD).

Comparado ao mesmo período do ano passado, o número representa uma redução de 59,6%. Entre janeiro e maio de 2022, o Acre desmatou 62 km².

Os dados apontam que, em maio, foram desmatados 7 km² de floresta no Acre. Isso representa uma queda de 83% em relação ao mesmo mês no ano passado, quando foram registrados 40 km² de derrubada da floresta no estado.

Amazônia Legal: Acre desmatou 25 quilômetros quadrados de floresta em cinco meses, aponta Imazon. Foto: Reprodução/Asscom PM-AC

Conforme o monitoramento por satélites do Imazon, no acumulado de agosto de 2022 a maio de 2023, o Estado acreano registrou 458 quilômetros quadrados de desmatamento. O número é 5% menor que o registrado entre agosto de 2021 e maio de 2022, que foi de 480 km² de destruição.

A Amazônia Legal teve 339 quilômetros quadrados de seu território desmatado em maio, o que representa uma redução de 77% em relação a maio de 2022, quando o desmatamento somou 1.476 quilômetros quadrados.

O desmatamento detectado em maio no estado acreano representou 2% do total na Amazônia Legal. No ranking dos estados com maior área desmatada, o Amazonas lidera a lista com a maior parte do percentual (29%), seguido por Pará (20%), Rondônia (10%), Maranhão (4%), Acre (2%), Roraima (1%) e Tocantins (1%). 

*Por Iryá Rodrigues, do g1 Acre

Entenda como funciona programa de análise de resíduos regulamentado em Rondônia

Segundo o governo, a ação tem como objetivo analisar os alimentos produzidos por produtores de Rondônia.

A lei sobre agrotóxicos, sancionada pelo Governo de Rondônia na última semana, regulamentou o ‘Programa de Análise de Resíduo de Agrotóxico’ no Estado. Segundo o governo, a ação tem como objetivo analisar os alimentos produzidos por produtores de Rondônia.

O programa é coordenado pela Gerência de Defesa Sanitária (Gidsv), da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), por meio do Programa de Fiscalização dos Agrotóxicos (Profag).

Verduras e legumes estão sendo cultivadas desde abril, em Vilhena (RO) Foto: Jonatas Boni/G1

Como funciona?

No Brasil, o programa foi criado em 2001 como um projeto e logo se consolidou como um plano estratégico da Anvisa. As atividades foram criadas para funcionar em abrangência nacional, onde cada estado fica responsável pela coleta das análises.

Em Rondônia, a ação vem sendo desenvolvida desde 2021 e foi regulamentada este ano. Para o governo, o programa garante que alimentos seguros sejam disponibilizados para população, evitando possíveis riscos à saúde.

Os produtos são selecionados juntamente com os produtores para serem analisados e a coleta é realizada na propriedade rural, para evitar que os produtos contaminados com nível acima do permitido sejam comercializados. 

Classificações

As amostras passam por um processo de classificação para diagnosticar a procedência e o nível de ingredientes ativos nos alimentos. Os níveis seguros são estabelecidos por lei e são classificados como:


  • Amostras Satisfatórias – São consideradas satisfatórias amostras analisadas que não apresentam nenhuma detecção irregular em relação a todos os parâmetros e ingredientes ativos pesquisados.
  • Amostras Insatisfatórias – São consideradas insatisfatórias as amostras que apresentarem pelo menos uma detecção irregular nos parâmetros estabelecidos previamente.

Os resultados das análises são avaliados pela Anvisa, responsável pelo mapeamento da distribuição dos resíduos de agrotóxicos nos alimentos, para adotar medidas quando são identificadas irregularidades ou risco à saúde.