A Academia Amazonense de Letras
(AAL) realizou neste sábado, (16), o
lançamento de quatro títulos inéditos escritos por ‘imortais’ da entidade. O evento aberto ao público, contou com a presença dos
autores que fizeram uma apresentação prévia das obras.
Os títulos lançados neste sábado foram: ‘Cotidiano Pitoresco’, de Mazé Mourão;‘Álvaro Maia: Canção de Fé e Esperança’, de Cármen Novoa; ‘Amazônia Fragmentos da História’, de Abrahim Baze e ‘Envelhecer É Um Privilégio (Parte 1)’, de Euler Ribeiro e Ivana Mânica da Cruz.
No livro ‘Cotidiano Pitoresco’, a jornalista Mazé Mourão reúne crônicas leves, cativantes e despretensiosas, e dessa forma, consegue se aproximar do leitor. Dentre os textos da obra, alguns foram publicados na coluna semanal que Mazé escreve com exclusividade para o Portal Amazônia. “A crônica é um gênero que nos permite tocar as pessoas de uma forma única. Fico emocionada, pois, o meu livro está saindo com o selo centenário da Acadêmia de Letras”, afirmou.
Já a pesquisadora, Carmen Novoa Silva, apresentou ao público, a obra ‘Álvaro Maia: Canção de Fé e Esperança’, que mostra a faceta poética do amazonense Álvaro Botelho Maia. “O livro é direcionado apenas ao perfil de seu poetismo. É uma edição comemorativa do discurso inesquecível que ele fez no Teatro Amazonas. Durante a minha pesquisa, percebi que muitas publicações não abordavam esse momento”, explicou Carmen.
Qualidade de vida é o foco do livro escrito pelo médico Euler Ribeiro e a geneticista Ivana Mânica da Cruz. Em ‘Envelhecer é um privilégio’, a dupla aponta os caminhos para a longevidade por meio da educação e informação. A linguagem direta do texto traduz os termos científicos, tornando pleno o entendimento pelo público leitor.
Fechando as apresentações, o historiador Abrahim Baze falou sobre a importância da pesquisa para a literatura amazônida. Na ocasião, ele mostrou ao público sua obra ‘Amazônia – fragmentos da história’, que visualiza aspectos interessantes da vida cultural, social, econômica, política e empresarial do Amazonas e de Manaus.
De acordo com o presidente da AAL, Robério Braga, outros títulos serão publicados ao lango do ano, todos em comemoração ao centenário da entidade. Inclusive, para massificar o marco, a sede do AAL, localizado na Rua Ramos Ferreira, 1009, Centro, receberá uma programação especial com performances artísticas, grupos de poesia, visitas guiadas, entre outros.
“O publico busca conhecer mais sobre a produção literária amazonense. As pessoas perguntam pelas redes sociais sobre as nossas atividades, e isso é gratificante. Perceber que a população aprova este trabalho, e também o cobra, é de uma felicidade imensa, só podemos ficar gratos” , destacou Braga.
Público
O CEO da Rede Amazônica Phelippe Daou Júnior esteve presente para pegar os autógrafos dos ‘imortais’. Ele destacou o trabalho feito pelo historiador Abrahim Baze e a jornalista Mazé Mourão. “Fico muito feliz, pois, estamos cumprindo a nossa função como empresa de comunicação voltado para a Amazônia, ou seja, trabalhando de acordo da nossa essência. São dois profissionais excepcionais que agregam valor e conteúdo ao grupo. Tenho certeza que o Amazonas está bem representado por eles. Espero que a sociedade veja esse exemplo de garra e amor pela região”, disse.
Todos os presentes na apresentação garantiram uma cópia de cada livro. A universitária Tayanne Farias não perdeu tempo e pediu para os autores autografarem seus livros. “Eu acho muito importante que as pessoas compareçam a esse tipo de evento, afinal, são rastros da história do nosso Estado. Ainda mais com a programação que o espaço receberá nos próximos meses”, comentou.