De acordo com Rai Campos, o Raiz, a essência do grafite é pintar nas telas da própria cidade. “Mas também não é apenas pintar, é necessário interagir com as pessoas, além de aprender a entrar e sair dos lugares em paz. Faço isso porque gosto de pintar e conversar com as pessoas que admiram o meu trabalho. Principalmente, pois, tenho a Amazônia como referência e adiciono elementos que remetem a arte visionária ou arte espiritual”, contou o jovem.
A atuação do artista não está restrita a Manaus. “Meus grafites estão por todas as zonas de Manaus e ja produzi murais em outros municipios do Amazonas como Presidente Figueiredo, Iranduba, Novo Airão, Benjamin Constant, Atalaia do Norte e Tabatinga. Já pintei até em Letícia, na Colômbia. Também já pintei em outros estados como Bahia, Paraíba, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Roraima”, conta.
Além de servir para alegrar os espaços públicos, Raiz, também destacou o trabalho de revitalização que alguns artistas fazem na cidade. “Trabalhamos com a parte estética e a reforma dos lugares. Cada grafite na rua tem uma história por trás, e para o artista, cada pintura é uma chance de evoluir. Sempre vale a pena vencer os desafios técnicos e físicos de uma pintura gigante para passar uma mensagem. É muito legal ver o impacto que uma pintura grande causa nas pessoas”, disse Raiz.
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