“Fiz essa foto em 2014, no período da cheia, esse senhor trabalha transportando as pessoas da manaus moderna para o São Raimundo de canoa. Nesse dia fomos dar uma volta com ele e ouvir suas históras. Pra mim, o Amazonas é representado por um canoeiro ribeirinho, não pelo esteriótipo de que aqui é só água e mato, mas pelo fato dessa gente ser aguerrida, que acorda cedo pra pescar, plantar ou colher. O típico chapeu de palha, a canoa e a mão grossa de tanto trabalhar, acho que isso, pra mim, representa o Amazonas”.
Foto: Aguilar Abecassis/Cedida
“Essa foto é do ano passado, num voo pra Canutama, interior do Amazonas, durante um trabalho. Fiz o registro na janela do avião, depois de uma chuva bem forte. Sempre volto com a câmera na mão em voos, às vezes dá pra fazer fotos bem bonitas. Na ida, tinha visto esse mesmo ‘tapete’ de mata e é assim a viagem quase toda. Na hora que eu vi essa cena, quis muito registrar, tinha que ser rápida porque o arco íris, dependendo de onde você está, você não consegue ver”.
Foto: Nathalie Brasil/Cedida
“No Amazonas, nossos rios garantem a sobrevivência e o sustento do ribeirinho, essa é a marca do povo. A beleza das fotos é que elas podem ser espontâneas. Quando vou a determinda região e vejo algo interessante, eu registro o momento para compartilhar as belezas natuais e, até mesmo, as dificuldades de cada lugar”.
“Eu acredito que hoje a Amazônia é a sincronia do traço que define o semblante alegre de um índio e o sorriso de um garoto branco, pois pertencer à Amazônia é, além de trazer no rosto as feições de nossas raízes indígenas, o sentimento de pertencer a esta terra! A imagem foi feita na praia de Marudá, no município de Marapanim, no Pará”.
Foto: Flávio Cardoso/Cedida
“Essa foto é representativa, porque o Francisco (filho da modelo), nasceu ontem. A imagem fala na minha opinião sobre a verdadeira Amazônia, ou seja, um lugar cheio de beleza, mas é para muitos como uma silhueta não revelada pela falta de conhecimentos das pessoas que não sabem quão grande e rica a nossa terra é”.
Foto: Paulo de Lima/Cedida
“Que graça teria de guardar somente na memória e nunca mais ver este momento? Este verde, esta mata, esta água, este sol, as pessoas que neste lugar estavam, os sorrisos, as alegrias, este dia. Grata por ter congelado para sempre este momento graças a fotografia. Como não amar esta arte de desenhar com luz, contraste e que eterniza. Como diz Henri Cartier: Fotografar é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração.”
Foto: Verenna Cardoso/Cedida
“Essa foto foi feita em 2013, num fim de tarde à beira do Rio Tapajós. Acho que o clique representa bem a Amazônia pois tem três elementos característicos da nossa região: o barco de madeira, o rio e o belíssimo pôr-do-sol”.
Foto: Rodrigo Tomzhinsky/Cedido
“Depois de uma semana de trabalho em Manaquiri, em agosto de 2014, finalmente consegui um momento para observar o nascer do sol. Passei pelo menos uns 10 minutos com o celular a postos vendo barcos indo e vindo, esperando pelo momento certo para esta fotografia, que me faz pensar em como a vida na Amazônia é tão diversa, mas ao mesmo tempo única”.
Foto: Clarissa Bacellar/Cedido
“Esse clique mostra um pouco de como a Amazônia pode ser espetácular. A nossa floresta, o rio e principalmente o pôr do Sol, eleito um dos mais bonitos do Brasil. O registro foi feito no Rio Amazonas, no barco Manaus-Santarém, em agosto de 2013”.
Foto: Rogger Diego/Cedida
“O titulo que dei para a minha foto foi: ‘vazante de nossas almas, Rio Negro da esperança’. Ela reflete muito bem a natureza da Amazônia. O registro aconteceu próximo ao Parque São Raimundo, em Manaus”.
Foto: Alex Borja/Cedida
“Trabalho como jornalista há seis anos. E a fotografia surgiu nesse meio tempo como uma paixão que me fez mergulhar em um universo totalmente novo. Tive a oportunidade de percorrer alguns lugares da nossa Região e pude conhecer muitas histórias bonitas. A foto que eu escolhi foi feita na aldeia Sateré Mawé. Ela representa muito sobre o povo amazônico, o olhar desse pequeno indígena trouxe um sentimento bom”.