O artista conta que resolveu fazer a iniciativa para arrecadar fundos para colaborar no combate à falta de oxigênio no Amazonas
Autor de murais espalhados pelo mundo todo, como Londres, Nova York e São Paulo, o grafiteiro Eduardo Kobra transformou em obra de arte um cilindro de oxigênio vazio. A peça foi leiloada por R$ 700 mil. Com o valor arrecadado, foi possível investir na compra de duas usinas de oxigênio para o Amazonas.
O artista conta que resolveu fazer a iniciativa para arrecadar fundos para colaborar no combate à falta de oxigênio no Amazonas. O grafite homenageia os profissionais que atuaram na linha de frente do combate à pandemia.
O estado passou por momentos críticos, especialmente em janeiro, com a disparada no número de casos. A falta de oxigênio nos hospitais de Manaus levou a cidade a um cenário de caos: com recordes nos casos de Covid, a cidade precisou enviar pacientes que dependiam do insumo para outros estados. Parentes de pessoas internadas tiveram que comprar cilindros com o gás por conta própria.
Com o colapso na saúde do estado, diversas entidades se uniram para doar oxigênio, além de outros insumos para o Amazonas.
Nesse engajamento, vários artistas colaboraram. Alguns fizeram do grafite uma ferramenta para salvar vidas e homenagear quem atua na linha de frente dessa pandemia.
Em Manaus, outros artistas também já usaram paredes para homenagear profissionais que atuam na linha de frente dessa pandemia. O artista plástico Jarbas Lobão idealizou um mural de mais de 27 metros de altura em um edifício no Centro da cidade e que demorou aproximadamente 1 mês para ficar pronto.
Escrito por Karla Melo