De acordo com Amanajás, a exposição ‘Sinfonia de Peças’ é dividia em três tendências pictóricas que são o surrealismo, paisagismo e abstracionismo. “Quando eu falo de sinfonia, não estou querendo dizer música, mas sim tudo que envolve a palavra. Por exemplo, o nosso corpo, as árvores e o ar que respiramos, tudo funciona de forma harmônica, se uma engrenagem quebrar já vai dar problema para todo o resto”, explicou o artista.
A ‘Sinfonia de Peças’ marca a 30ª exposição solo do artista que gosta de fazer um intervalo de dois anos entre cada evento. Em 2014, Amanajás realizou a mostra ‘Navi – Uma viagem ao Magnífico Cérebro Assombrado’, já em 2012, o tema da exposição foi ‘Ver Verde’. “O meu trabalho é um ciclo, e vou fazendo assim. Eles são exporádicos e sempre em sequência. Gosto de dar uma pausa para me dedicar a outros projetos”, destacou o artista que já participou de 500 exposições coletivas.
Durante a entrevista ao Portal Amazônia, Amanajás lembrou da primeira exposição que participou aos 13 anos. “Participei de uma exposição coletiva ao lado de artistas renomados, a partir daí o desenho se tornou um interesse maior em mim. Meu pai me levou para fazer um curso no extinto GM de Macapá, e não parei mais. Atualmente, eu dedico 100% do meu tempo para minhas obras”, revelou.