Artista de Macapá lança exposição ‘Sinfonia das Peças’

A harmônia entre o homem e a máquina é tema da nova exposição do artista plástico amapaense Ivam Amanajás. Ao todo, 20 obras buscam mostrar o equilíbrio entre as forças do universo em ‘Sinfônia de Peças’, que será aberta no dia 28 de outubro, no Teatro das Bacabeiras, localizado na rua Cândido Mendes, 1087, Central. Os quadros seguem expostos até o dia 5 de novembro, o horário de visitação é entre 8h às 12 e 14h às 18h.

De acordo com Amanajás, a exposição ‘Sinfonia de Peças’ é dividia em três tendências pictóricas que são o surrealismo, paisagismo e abstracionismo. “Quando eu falo de sinfonia, não estou querendo dizer música, mas sim tudo que envolve a palavra. Por exemplo, o nosso corpo, as árvores e o ar que respiramos, tudo funciona de forma harmônica, se uma engrenagem quebrar já vai dar problema para todo o resto”, explicou o artista. 

Artista junta homem e máquina em suas obras. Foto: Reprodução/Facebook
Para produzir as obras, Amanajás utiliza a técnica de óleo e acrílico. Ele revela que gosta de explorar os limites da arte. “Eu vejo um planeta, a minha visão é de um cosmo, então a pintura na minha opinião é universal. Não é porque sou da Amazônia, que eu pinto apenas a minha região. A arte vai muito além disso, claro que sou regionalista, mas apenas quando preciso ser”, afirmou.

A ‘Sinfonia de Peças’ marca a 30ª exposição solo do artista que gosta de fazer um intervalo de dois anos entre cada evento. Em 2014, Amanajás realizou a mostra ‘Navi – Uma viagem ao Magnífico Cérebro Assombrado’, já em 2012, o tema da exposição foi ‘Ver Verde’. “O meu trabalho é um ciclo, e vou fazendo assim. Eles são exporádicos e sempre em sequência. Gosto de dar uma pausa para me dedicar a outros projetos”, destacou o artista que já participou de 500 exposições coletivas.

Durante a entrevista ao Portal Amazônia, Amanajás lembrou da primeira exposição que participou aos 13 anos. “Participei de uma exposição coletiva ao lado de artistas renomados, a partir daí o desenho se tornou um interesse maior em mim. Meu pai me levou para fazer um curso no extinto GM de Macapá, e não parei mais. Atualmente, eu dedico 100% do meu tempo para minhas obras”, revelou. 

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