“A literatura mudou minha vida“, diz escritor amazonense Jan Santos sobre leitura na infância

“A literatura mudou minha vida“, afirmou o escritor amazonense Jan Santos em entrevista ao Portal Amazônia. Aos 25 anos, o autor já publicou três livros e revelou que sempre contou com o apoio da família para seguir a carreira no universo literário. 

Ainda na infância, Jan já se interessava em literatura juvenil, mas foi na escola que ele teve oportunidade de se aprofundar na leitura. “Lembro que tinha uma campanha de distribuição de livros, e eu sempre levava o máximo que conseguia para casa“, revelou. Enquanto os amigos ganhavam brinquedos, Jan preferia receber livros. “Meus pais viram a minha paixão por literatura, por isso, nos meus aniversários me presenteavam com diversos livros“, disse.

Mas, qual será que foi o livro que marcou a infância do escritor amazonense? “Bem, um titulo que me marcou foi o primeiro que li, entitulado “A Odisseia“, uma versão adaptada por Ruth Rocha“, declarou Jan. A parti desse momento, a vida de Jan mudou. “Passei a estudar mais sobre mito e folclore, e por causa disso, aumentar meu foco literário, conhecer novos autores e possibilidades“, contou.

Foto: Divulgação


Incentivo importante

Para Jan, o incentivo da família foi primordial para o seu futuro. Ele acredita que os pais, além de incentivar a leitura, devem também saber o que os filhos querem de fato ler. “Muitos pais acham importante que os filhos tenham acesso aos livros, mas querem regrar o tipo de conteúdo. As crianças precisam ser livres e consumir aquilo que realmente tem vontade, se ele gosta de ler quadrinhos, então, deixe“, aconselhou o escritor. 

Obras

O amor pela literatura pesou até mesmo na escolha do curso de graduação de Jan. Ele se inscreveu no curso de Letras Língua e Literatura Portuguesa na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Em 2013, Jan lançou seu primeiro livro ”Evangeline – Relatos de um Mundo sem luz”. Sua segunda publicação, ”A Rainha de Maio”, em parceria com a editora Lendari, aconteceu em 2016. O livro mais recente do jovem amazonense é ”O Dia em que Enterrei Miguel Arcanjo”.


Conhecimento compartilhado

Na última semana, Jan em parceria com a Fundação Rede Amazônica realizou duas oficinas de contos. Na oportunidade, ele conversou com jovens sobre a importância da leitura. “No ensino médio, participei do projeto “Eu Escritor“, e nesse período usei a minha experiência de leitor para aplicar no livro. Por esse motivo, acho importante que cada vez mais os amazonenses tenham acesso a leitura, pois, como falei no início, mudou minha vida“, disse.

Conta um Conto

E você estudante, já pensou em publicar uma história? O concurso “Conta um Conto“, da Fundação Rede Amazônica, que  tem objetivo de incentivar a leitura e a escrita, através de ações que possibilitem o acesso do público infanto-juvenil à literatura, prorrogou as inscrições até o próximo sábado (3).  Os interessados podem se inscrever no link.

Nesta edição, o tema escolhido é “Como seria o mundo sem internet”. Podem se inscrever todas as crianças regularmente matriculadas em escolas municipais, estaduais ou particulares, cursando do 4º ao 9º ano, nas categorias de acordo com a série informada no regulamento.

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Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

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