Aposto que você já ouviu a expressão “feito é melhor que perfeito”. Lembro que na primeira vez que ouvi, fiquei contrariado, pois associava com “fazer de qualquer jeito”.
Na minha cabeça, usavam essa frase para justificar coisas feitas com pressa e meio que qualquer jeito. A impressão era de ser algo ruim.
E não é isso. A ideia do “feito é melhor que perfeito” é estimular para que você se mova, para que você coloque em prática algo e não fique esperando as melhores condições, o alinhamento dos planetas e que tudo aconteça como um passe de mágica.
É claro que um produto não finalizado, um modelo de negócio em construção e a falta de estrutura podem acabar travando o início de um negócio. Mas dentro dessa realidade é possível encontrar uma forma de testar se o que você quer fazer terá potencial de retorno.
Por exemplo, imagine que você quer começar um negócio de confecções. Se você for pensar em toda a estrutura necessária (ponto comercial, fornecedores, colaboradores, impostos e etc) vai acabar se sentindo impotente e pensar que ainda não está pronto. Mas você pode começar pequeno, vendendo poucas peças e divulgando pelas redes sociais. Isso é chamado de Mínimo Produto Viável.
Assim você vai crescendo junto com o seu negócio e não deixa ele congelado esperando as condições maravilhas para o seu começo.
Desse jeito é possível aperfeiçoar o seu produto, serviço e negócio. Fazendo as checagens necessárias para otimizar tudo.
Não confunda com fazer de qualquer jeito, mas em fazer independente das dificuldades. Se você deixar um bolo muito tempo no fogo, ele vai queimar e ser jogado fora. Se você deixar a sua ideia incubada esperando a perfeição, ela pode ficar obsoleta e você acaba perdendo uma grande oportunidade.
Tudo é uma questão de começar, mesmo que seja pequeno. Não espero o alinhamento dos planetas para empreender.
Esse é o jeito baré de empreender.