Empreendendo pela necessidade

A necessidade é a mãe da invenção, já dizia Platão, um dos grandes filósofos. E hoje, no Brasil, boa parte dos novos negócios surgem pela necessidade. A crise econômica que nosso país tem sobrevivido, levou inúmeros brasileiros ao desemprego e, com problemas de recolocação profissional, a solução foi empreender.

Mesmo sem estratégia, mesmo sem muito conhecimento, mas com muita necessidade, milhões de pessoas começaram negócios para colocar comida em casa. 

Estima-se que mais de 11 milhões de empresas foram criadas nos últimos anos por pessoas que precisavam de emprego. Isso faz com que a necessidade seja o maior catalisador de novos empreendimentos no Brasil.
 

Foto: Divulgação/Sebrae 

Alguns relatos apontam que, apesar da inconstância dos recebimentos e da falta de estabilidade, é melhor começar um pequeno negócio do que se frustrar na tentativa de recolocação profissional. 

Fornecimento de comidas prontas, venda de doces, confecções, reparos elétricos, marcenaria, artesanato, reformas, serviços de transporte e outros serviços inusitados acabaram surgindo nessa onda.

No começo, a informalidade pode abrir algumas portas e permitir que algumas ideias sejam testadas. Isso pode diminuir o risco e os custos de abrir um negócio, favorecendo os resultados no curto prazo. 

Logicamente, sabemos que no nosso país a carga tributária é alta e para abrir um negócio existem inúmeros custos e muita burocracia. E, a manutenção dessa informalidade acaba sendo uma tentação muito grande.

Mas precisamos ressaltar que, com o tempo, é natural que os negócios se tornem mais estáveis e que, com isso, a formalização passe a ser uma importante aliada do empreendedor para que esses negócios possam galgar novos passos e mirar em novos horizontes. 

Independente do motivo, empreender pode ser uma solução imediata e duradoura para os problemas em nossa região. Com tanto potencial local, não espere pela necessidade para colocar em ação suas ideias. Esse é o jeito baré de empreender.
 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Arte rupestre amazônica: ciência que chega junto das pessoas e vira moda

Os estudos realizados em Monte Alegre, no Pará, pela arqueóloga Edithe Pereira, já originaram exposições, cartilhas, vídeos, sinalização municipal, aquarelas, história em quadrinhos e mais,

Leia também

Publicidade