Considerada uma das maiores plantas aquáticas, a vitória-régia possui uma grande folha circular que chega a medir cerca de três metros de diâmetro e uma dobra nas folhas com cerca de dez centímetros de altura.
Você provavelmente já deve ter visto algum ensaio fotográfico em que tinha uma pessoa sentada ou deitada sobre uma vitória-régia (Victoria amazonica). Em Manaus (AM), o Atelier Cláudio Andrade, onde a foto acima foi tirada, é bastante procurado por quem deseja registro diferentes e inovadores.
A vitória-régia que vemos na imagem não é real, mas a criatividade e o resultado da produção muita das vezes nos faz pensar: Será que é realmente possível sentar ou até ficar em pé nesta planta?
Considerada uma das maiores plantas aquáticas que existem, a vitória-régia possui uma grande folha circular que chegam a medir mais de dois metros de diâmetro e as folhas possuem uma dobra em toda a borda com cerca de dez centímetros de altura.
Primeiramente é necessário entender como é o funcionamento e estrutura da vitória-régia. Ao contrário do que muitos imaginam, a planta não boia livremente no rio. Nativa da região Amazônica, ela fica presa ao fundo do rio por raízes grossas (semelhantes à veias) que dão sustentação ao caule. Dele, saem hastes compridas e espinhentas para afastar predadores.
No período de chuvas, a planta escoa a água das chuvas para o lago, uma vez que possuem canais de escoamento e duas fendas laterais.
A verdade é que depende. Devido a sua estrutura e formação, a vitória-régia não suporta o peso de uma pessoa adulta. O doutor em botânica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Cid Ferreira, explica:
Suas folhas são circulares, podendo atingir até três metros de diâmetro, suas bordas são relevantes. Seu caule apresenta estruturas diferenciadas para o armazenamento de ar, permitindo que a planta flutue. Tudo isso contribui para a folha suportar 30 quilos ou mais, depende muito do tamanho da folha e, claro, do peso da pessoa.
Cid Ferreira
Outro momento que vitórias-régias entraram em destaque na mídia internacional foi no clipe ‘Is that for me’ de Anitta com o Dj sueco Alesso. A cantora não chegou a subir na vitória-régia, mas entrou em um lago repleto delas.