Tartaruga-da-Amazônia: Saiba três curiosidades sobre este quelônio

Considerada o maior quelônio da América do Sul, a espécie Podecnemis expansa apresenta algumas peculiaridades.

A Tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) é uma das espécies mais amplamente distribuídas. Chamada entre os ribeirinhos de “tartaruga”, ela habita os rios, lagos, e igapós de grande parte da floresta amazônica. 


Apesar do nome, a tartaruga-da-Amazônia é considerada na verdade um cágado. Mesmo porque, tartaruga é o nome designado especificamente para os quelônios marinhos. Com hábitos diurnos, o animal se alimenta de raízes, folhas, frutos, moluscos e pequenos peixes.

 O Portal Amazônia traz algumas curiosidades sobre o animal. Confira a seguir:

 1. Maior quelônio da América do Sul

Encontrada no Brasil, Guianas, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia e Venezuela, a tartaruga é uma espécie de grande porte e é considerada o maior quelônio da América do Sul. Os maiores exemplares da espécie podem chegar até 90 cm de comprimento e pesar 75kg. 

Foto: Reprodução

2. Impressões digitais

As linhas presentes no rosto dos quelônios, são consideradas impressões digitais, uma vez que não se repete de um animal para o outro e podem, inclusive, ser usadas para identificação em estudos científicos.

Foto: Reprodução

3. Comunicativos 

imagina-se que tartarugas de água doce são animais silenciosos. No entanto, pesquisas recentes demonstram que a Podocnemis expansa são bem comunicativos, produzindo sons dentro e fora d’água durante suas interações. Cerca de 2122 sons foram detectados, representando uma gama de comunicações que vão de sinais emitidos por filhotes ainda dentro do ovo a sinais emitidos pelos adultos, reunindo filhotes para uma migração em massa. Esta habilidade demonstra também uma característica da espécie, pouco comum aos répteis, o cuidado dos pais após a eclosão dos ovos.

Espécie extinta?

Entre os séculos XVIII e XIX, a espécie quase chegou a ser considerada extinta, devido à exploração em excesso de milhares de fêmeas adultas e ovos. Ao longo dos anos, várias medidas de proteção foram adotadas e hoje, de acordo com o IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza, em português)  a espécie apresenta baixo risco de extinção.

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