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Terça, 23 Abril 2024

Portal Amazônia responde: O que é assoreamento dos rios?

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O assoreamento é um fenômeno que pode acontecer em rios que sofrem processos erosivos. Esse fenômeno acontece quando causas naturais, como chuva e os ventos fortes, ou até mesmo ações físicas, químicas e do homem sobre a natureza movem solos, rochas ou grandes quantidades de lixo, entulho ou outros sedimentos e detritos para o fundo dos rios.

Como consequência do assoreamento, há uma redução no volume de água do rio, que também se tornam turvas e impedem a entrada de luz, impossibilitando a renovação do oxigênio que os peixes e outros organismos precisam para sobreviver.

Com isso, a grande concentração dos elementos ocasiona a elevação do fundo do corpo hídrico, comprometendo o fluxo das correntes de água e a navegação. Entretanto, a obstrução da água no fundo do rio não causa a estagnação, pois a água da chuva é responsável por viabilizar o seu fluxo.

Um rio em processo de assoreamento pode provocar alagamentos ao receber um grande volume de água da chuva, além de ter a qualidade da sua água prejudicada, causando desequilíbrio ao ecossistema por onde percorre.

Foto: Divulgação

 Em consequência para a população, os riscos de enchentes aumentam com o assoreamento, causando a destruição de casas e até mesmo a morte de pessoas.

Os dejetos que ficam na extensão do rio podem causar mudanças no sentido de circulação das águas, já que as mesmas naturalmente correm em direção ao mar. Com isso, a força da água irá aos poucos, mover os sedimentos, que podem passar a se concentrar em um lago e então, destruírem sua existência.

As ações do homem são responsáveis por aumentar os riscos e consequências do assoreamento. O desmatamento, por exemplo, ao retirar as árvores do entorno de um rio, está removendo a sua proteção natural, pois elas funcionam como uma barreira para impedir que sedimentos cheguem ao leito. Além disso, outras atitudes podem causar a erosão do solo, como a agricultura e a mineração realizadas de forma incorreta e em áreas proibidas. A urbanização também colabora negativamente para esse processo.

Foto: Reprodução

Além das construções das áreas urbanas, a própria população que vive às margens de rios que cortam as cidades, faz o descarte de lixos, desde garrafas pet até pneus, móveis e eletrodomésticos que consequentemente irão para o fundo do rio.

Para evitar que isso ocorra, projetos de desassoreamento são promovidos pelos governos dos estados, onde os sedimentos e dejetos são removidos com o uso de máquinas. Contudo, essa não é uma medida preventiva que não evite que o rio retorne ao estado anterior de poluição.

Uma outra estratégia necessária e principal para que isso não volte a acontecer é a conscientização da população, para que não joguem lixo nos rios e deixem de construir em encostas.

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