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Albertina Pimentel Lima possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), mestrado e doutorado em Ecologia por Inpa/Ufam, e é uma das pioneiras e grandes nomes no estudo das rãs-cuidadoras da Amazônia, sobre as quais já descreveu pelo menos nove das 54 espécies conhecidas até o momento.
Atualmente, Albertina trabalha com foco no comportamento, conservação, evolução, sistemática e biogeografia de anuros (anfíbios que não possuem cauda). “Escolhemos nomear a espécie como Allobates tinae como uma forma de ‘imortalizá-la’, uma vez que o nome científico é único e usado por toda a comunidade de taxonomistas a cada vez que se referirem a esta espécie de rã”, destaca Paulo Melo-Sampaio, que é biólogo com doutorado em zoologia.
Rã-cuidadora
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As principais características físicas das rãs-cuidadoras são pequeno tamanho, uma faixa lateral marrom escura ecantam de durante o dia. “As rãs-cuidadoras do gênero Allobates vivem no chão da floresta, ocorrendo desde a América Central até o sudeste do Brasil, mas o ambiente de maior diversidade deste grupo é a Floresta Amazônica”, contou Melo-Sampaio.
Dr. Paulo R. Melo-Sampaio é biólogo, professor da rede municipal de ensino e pesquisador colaborador do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Mora em Rio Branco, no Acre.
Me. Renan Oliveira está concluindo seu doutorado em Zoologia no Museu Nacional do Rio de Janeiro e trabalha com a revisão taxonômica das pererecas-de-mapa (grupo de Boana semilineata). Vive atualmente em Goiânia, Goiás.
Dr. Ivan Prates é um pesquisador atualmente baseado no Smithsonian Institution, que vive em Washington-DC (Estados Unidos), trabalhando com genômica comparativa da herpetofauna neotropical.