Para Salles, problemas como desmatamento vão diminuir quando houver ações de regularização fundiária, zoneamento econômico e ecológico, pagamento por serviços ambientais, e abertura para empresas na região.
Para ele, indústrias farmacêuticas, de cosméticos e redes hoteleiras, por exemplo, precisam aproveitar melhor o potencial da região.
“Por que não temos grande indústrias de cosméticos na Amazônia? Por que não temos grandes processadores de alimentos na região? Porque não soubemos atrair o capital privado para participar do desenvolvimento sustentável da Amazônia. O que se adotou foi uma postura refratária. Uma lógica que apenas as ações sem fins lucrativos são bem vindas e o setor privado é demonizado”, disse o ministro.
O evento no senado também debateu um novo papel para a Zona Franca de Manaus, priorizando a bioeconomia. Diretor do Instituto Escolhas, Sérgio Leitão, explica que a Zona Franca precisa aproveitar melhor os insumos da região.
“A partir dos insumos que já existem que é a floresta, os animais, peixes, você tem uma atividade que pode ser desenvolvida com base na pesquisa da biodiversidade, você tem a capacidade de modernizar a Zona Franca de Manaus, dinamizar a geração de empregos, gerar renda para a população”, disse Leitão.
Além de parlamentares e pesquisadores, o evento contou ainda com a presença de representantes de empresas e indústrias de cosméticos, indústria farmacêutica e de biocombustíveis.