Governo deve apresentar plano de ação para capital privado na Amazônia

Em evento da Frente Parlamentar de Bioeconomia do Senado, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles informou que a pasta deve apresentar, ainda este ano, um plano de ação para o capital privado na Amazônia.

Para Salles, problemas como desmatamento vão diminuir quando houver ações de regularização fundiária, zoneamento econômico e ecológico, pagamento por serviços ambientais, e abertura para empresas na região.
 

Foto:Divulgação/DF Paulo Gamine

Para ele, indústrias farmacêuticas, de cosméticos e redes hoteleiras, por exemplo, precisam aproveitar melhor o potencial da região.

“Por que não temos grande indústrias de cosméticos na Amazônia? Por que não temos grandes processadores de alimentos na região? Porque não soubemos atrair o capital privado para participar do desenvolvimento sustentável da Amazônia. O que se adotou foi uma postura refratária. Uma lógica que apenas as ações sem fins lucrativos são bem vindas e o setor privado é demonizado”, disse o ministro.
 

O evento no senado também debateu um novo papel para a Zona Franca de Manaus, priorizando a bioeconomia. Diretor do Instituto Escolhas, Sérgio Leitão, explica que a Zona Franca precisa aproveitar melhor os insumos da região.

 
“A partir dos insumos que já existem que é a floresta, os animais, peixes, você tem uma atividade que pode ser desenvolvida com base na pesquisa da biodiversidade, você tem a capacidade de modernizar a Zona Franca de Manaus, dinamizar a geração de empregos,  gerar renda para a população”, disse Leitão.
 

Além de parlamentares e pesquisadores, o evento contou ainda com a presença de representantes de empresas e indústrias de cosméticos, indústria farmacêutica e de biocombustíveis.

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