A Fundação Amazonas Sustentável (FAS), que há 11 anos promove ações de conservação ambiental, desenvolvimento sustentável e melhoria de qualidade de vida de populações tradicionais na Amazônia, foi escolhida como a melhor ONG da região Norte e, pelo terceiro ano consecutivo, ficou entre as 100 melhores organizações não-governamentais do País, no prêmio Melhores ONGs 2019, organizado pelo Instituto Doar, agência O Mundo Que Queremos e a Rede Filantropia, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.
O anúncio dos vencedores ocorreu na noite desta segunda (18) em São Paulo. “Esse prêmio reforça a nossa convicção sobre a maneira de enfrentar o desafio de reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais e indígenas na Amazônia e ao mesmo tempo de promover a conservação ambiental, reduzindo queimadas e desmatamento nas áreas onde atuamos. É um prêmio que compartilhamos com todos os colaboradores, membros dos nossos conselhos e toda a rede de parceiros que são essenciais para alcançar os resultados que nos levaram ao prêmio. É um sentimento de gratidão profunda”, disse o superintendente-geral da FAS, Virgílio Viana.
O prêmio Melhores ONGs avaliou 757 entidades em 47 critérios, como estrutura administrativa e financeira, presença de conselhos de gestão, captação de recursos e transparência. Além de listar as 100 melhores ONGs do País e as melhores por região, o prêmio também classificou as melhores por ramo: Saúde, Educação, Meio Ambiente, Esporte, Criança e Adolescente e Desenvolvimento Local.
Em 2018 e 2017, o ano da primeira edição, a FAS também ficou na lista das 100 melhores ONGs, e em 2017 também foi a melhor do Norte. “Esse prêmio comprova que a FAS faz a floresta valer mais em pé do que derrubada com toda a transparência e profissionalismo necessários para termos impactos positivos. O prêmio avaliou as nossas capacidades administrativa, de gestão e técnica e sermos reconhecidos como a melhor do Norte demonstra que temos feito um ótimo trabalho num território estratégico e importante que é a Amazônia”, ressaltou Victor Salviati, superintendente de Inovação e Desenvolvimento Institucional da FAS.
Atuando em 581 comunidades ribeirinhas e indígenas do Amazonas situadas em 16 Unidades de Conservação (UC), uma área equivalente a 10,9 milhões de hectares de terra e que abrange 27 municípios, a FAS vem alcançando resultados extremamente positivos que reforçam a tendência de que a conservação ambiental está proporcionalmente ligada à melhoria da qualidade de vida dos povos da floresta. Em dez anos, entre 2008 e 2018, o desmatamento diminuiu 76% em áreas de atuação da FAS e a renda média mensal per capita aumentou 202%.
Neste mês, a FAS também recebeu outro prêmio importante, o Prêmio Unesco-Japão de Educação para o Desenvolvimento Sustentável, o ESD Prize, concedido pela Unesco e bancado pelo governo do Japão a soluções inovadoras do mundo capazes de transformar a realidade através do desenvolvimento sustentável. A FAS foi premiada pelas ações de educação para o desenvolvimento de comunidades tradicionais na Amazônia. A premiação foi entregue na última sexta (15) em Paris, na sede da Unesco, durante a Conferência Geral do órgão.