“Dinos e sauros”: acompanhe exposição que reúne animais pré-históricos da Amazônia

Há milhares de anos, a Amazônia que conhecemos hoje, era habitada por diferentes espécies de dinossauros. Alguns destes chegavam a medir 12 até metros de comprimento.

Você provavelmente já deve ter visto em filmes e séries vários registros de animais pré-históricos, como os dinossauros, que habitavam a Terra há milhares de anos.

Mas, na maioria das vezes, os registros encontrados são em outros estados brasileiros e até mesmo as exposições não são muito comuns na Amazônia. É esse cenário que o Museu da Amazônia tenta mudar com a exposição “Meu passado presente: Dinos e Sauros da Amazônia”.

O Portal Amazônia traz curiosidades dos animais que viveram nessa região e da exposição.

Foto: Isabelle Lima/Portal Amazônia

A pesquisa paleontológica é importante para qualquer país. Encontrar vestígios de vidas que vieram antes de nós, desenvolver a capacidade científica e divulgar essas descobertas não são nada simples. A Amazônia é extremamente rica em se tratando de fauna e flora, porém, abaixo desse grande “lençol verde” há muito o que ser explorado.

Amazonsaurus maranhensis

O mais velho da exposição, o amazonsaurus maranhenses viveu na exposição há pelo menos 110 milhões de anos. É um saurópode, caracterizado pelo pescoço comprido e uma cabeça pequena. Recebeu esse nome por ser o primeiro dinossauro descrito na área da Amazônia Legal.

Segundo pesquisadores, devido à região em que foi encontrado, o amazonssauto habitava planícies que constantemente alagavam, com rios e córregos perenes e abundante fauna e flora. Há também especulações que o Amazonssauro tinha a capacidade de boiar, devido ao seu peso menor, sendo uma característica vantajosa para ele se defender de predadores ou até mesmo para locomoção

Eremotherium laurillardi

 Também conhecido como preguiça gigante, esse animal viveu há aproximadamente 11 mil anos no Brasil. Seus fósseis foram encontrados espalhados por todo o país, em Minas Gerais, na Bahia e até mesmo nas margens do Rio Acre.

Na Amazônia, ela viveu tanto na floresta quanto em áreas mais áridas, de cerrado. Um macho adulto chegava a pesar 5 toneladas. Podia atingir até seis metros de altura. Era um animal herbívoro, só se alimentava de gramas, de folhas e de arbustos.

Purussaurus brasiliensis

Considerado o maior crocodilo do mundo com cerca de 12 metros, o Purussaurus brasilienses tinha a mordida mais forte que a do do Tiranossauro Rex e existiu há cerca de 10 milhões de anos na região.

Segundo paleontólogos do Musa, é o primeiro Purussaurus reconstituído em tamanho real, osso por erro. Foi encontrado em 2019 no interior do Amazonas uma mandíbula, ossos dos braços e vértebras.

Seu tamanho enorme pode ter gerado deficiências, como a mudança constante do ambiente em grande escala, que favoreceu espécies de jacarés menores e reduziu o tempo de vida dos Purussaurus.

Foto: Isabelle Lima/Portal Amazônia

Meu passado presente

Como é bastante complexo fazer a reconstrução de um fóssil completo, a exposição foi possível através de paleoartistas, que constituem em gesso os fósseis com base nos estudos científicos e em evidências concretas. A exposição já dura 6 meses e os fragmentos reais estão em uma sala próxima da exposição, que também podem ser visitados. Para visita guiada, é necessário agendamento pelo email:

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