Conheça 10 obras que retratam o folclore amazônico

O Folclore é o conjunto de manifestações artísticas de um povo no geral. Nele estão inclusos costumes, crenças, lendas, música, arte e dança. 

O dia do Folclore é celebrado internacionalmente no dia 22 de agosto. Surgiu quando o escritor William John Thoms fez a junção, em 1846, dos termos folk (povo) + lore (cultura). No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1965. Mas, o que significa de fato o folclore e qual sua importância?

O Folclore é o conjunto de manifestações artísticas de um povo no geral. Nele estão inclusos costumes, crenças, lendas, música, arte e dança. Um dos objetivos do dia do Folclore é a valorização do e preservação da identidade nacional do brasileiro.

Na Amazônia, devido a sua vasta diversidade cultural, há várias lendas que mexem com o imaginário popular. Por isso, O Portal Amazônia separou 10 obras que retratam o folclore amazônico; confira:

1. Iwará-iwê  (Alex Bastos)

Quando o rio Amazonas se formava e seres míticos caminhavam entre os homens, uma família de nômades, últimos sobreviventes de uma nação dizimada, viaja pela floresta em busca de um novo lar, enquanto são perseguidos pela deusa Iara e se deparam com outras criaturas fantásticas.

 2. O livro do rio: Iguaraguá (Jan Santos)

O projeto: O livro é uma fábula ecológica cujo foco é a preservação de um dos principais animais da nossa fauna: o peixe-boi. A ideia, segundo o autor, foi honrar as histórias lendárias que crescemos ouvindo de nossos pais, ao mesmo tempo que colocamos um de nossos animais favoritos no centro de uma narrativa mítica.

Sinopse: Há muitas coisas no mundo que o pequeno Ayu não sabe. Uma delas é que há poderes estranhos e antigos correndo nos rios da Amazônia, forças ancestrais que precisam da ajuda do jovem ribeirinho.

Ou será que precisam de algo mais?

 3. Encantarias: Histórias de uma Amazônia Futurista (Coletivo Visagem)

Em forma de conto, o Coletivo Visagem elegeu o Amazofuturismo como o tema central da obra, uma variante da ficção científica que trata sobre formas sustentáveis de lidarmos com a natureza e seus mistérios, inclusive nossa ancestralidade, tradições e folclore, inspirado pelos trabalhos do artista rondoniense João Queiroz.

4. Sete dias com Matinta Pereira (Aluísio Celestino)

Nesse conto infantojuvenil é possível encontrar Matinta Pereira no centro de uma trama que ameaça toda a floresta. É uma epopeia cheia de ação que envolve um grupo de exploradores inescrupulosos que procuram se apropriar de recursos da floresta, provocando muita destruição. Matinta não está sozinha na proteção da floresta, mas lidera um grupo muito destemido que vive no lendário mundo amazônico como boto, curupira, mãe D’ÁGUA e cobra norato. Os ribeirinhos e outros povos da floresta fazem parte desse conflito que compõem essa história mítica cheia de aventura. 

5. Mapinguari – O devorador de cabeças (Rogério Andrade Barbosa) 

Um mistério na floresta. Pessoas encontradas mortas, sem cabeça. As pistas indicam que o matador pode ser uma mapinguari, ser lendário, devorador de gente. Marco Polo é um jovem jornalista, tentando fazer uma reportagem que pode lhe dar um empurrão na carreira. Mas correr atrás de um mapinguari é um perigo tremendo. Você vai descobrir por que e, quem sabe, poderá ajudar Marco Polo a sair inteiro desta fantástica aventura amazônica.

 6. A lenda da Vitória-régia (Terezinha Èboli)

Esta lenda narra uma lindíssima história de amor entre Naia e Jaci, fala de beleza, de mistério e de paixão, contada na linguagem simples e poética dos nossos índios que buscam explicar a magia da origem de uma planta amazônica, a vitória-régia.

7. Guaynê derrota a Cobra Grande: Uma história indígena  (Tiago Hakiy)

A obra Guaynê derrota a Cobra Grande – Uma história indígena, de Tiago Hakiy, amazonense de Barreirinha, filho da etnia sateré-mawé, é a vencedora do 9º Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas. A Autêntica Editora, unindo-se a essa ação inovadora, publica o texto vencedor, possibilitando que este, transformado em livro, seja lido por mais pessoas.

 8. A lenda do Guaraná: Mito dos Sateré Maué (Cica Fittipaldi)

Para os indígenas Maué, o guaraná, é a planta mais poderosa de todas. Eles acreditam que sua semente acaba com as doenças, dá força na guerra e no amor. A lenda narra como a bela Uniaí, após a morte de seu filho, entoa tristes cantos mágicos. Dos olhos do menino nasce o guaraná. A série Morená apresenta os mitos de nossos índios em linguagem acessível que conserva o tom mágico e a poesia, com ilustrações inspiradas nas culturas indígenas de onde foram transcritos.

9. O imaginário da floresta: Lendas e histórias da Amazônia (Vera do Val)

Vera do Val reúne neste volume histórias contadas ao anoitecer nas ribeirinhas que mostram a beleza e a dignidade do rio Negro, a torrente do Solimões, a imponência do Tapajós, a elegância do Purus e o heroísmo de Ajuricaba. Algumas das lendas são de origem desconhecida, como a da criação dos rios e a da noite, outras foram contadas por grupos indígenas que se espalham pela região amazônica e lutam na defesa de suas tradições.

 10. Cobra-Grande: Histórias da Amazônia (Sean Taylor)

Sean Taylor viajou ao longo do rio Amazonas ouvindo histórias de contadores locais e do poeta Thiago de Mello e reuniu, nesse livro, uma coletânea delas. Ele reconta cada narrativa de modo saboroso e poético, descrevendo suas impressões. Para o leito r, é uma viagem virtual à mitologia amazônica e à paisagem da mais rica floresta do mundo. As ilustrações têm cores fortes e pouco usuais, inspiram-se na estética das gravuras em madeira e na linguagem da arte indígena.

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