Temporada ‘Caminhos para a democracia’: empresário do ramo farmacêutico e de perfumaria o Acre fala sobre a ‘Amazônia que quer para o futuro”

O empresário participou do quadro de entrevistas que faz parte das ações finais da temporada Caminhos para a democracia” da ‘Plataforma Amazônia Que Eu Quero’.

Para marcar o final da temporada ‘Caminhos para a democracia’ da plataforma “Amazônia Que Eu Quero”, a Fundação Rede Amazônica criou um quadro de entrevistas com grandes nomes do empreendedorismo da região norte com o apoio das equipes de jornalismo das praças da Rede Amazônica do Amazonas, Acre, Pará, Roraima, Rondônia e Amapá.

As entrevistas buscam saber quais são os desafios de empreender na Amazônia e qual é a Amazônia que os empresários querem para o futuro.

No Acre, o entrevistado da semana foi o empresário do ramo farmacêutico e de perfumaria, Edson Oliveira, que iniciou a entrevista falando sobre as dificuldades de empreender na região.

“Nós temos alguns GAPS que exigem que o empresário local trabalhe um pouco mais. Começa pela questão da logística na região que é bastante complicada, para termos uma ideia a logística aqui em Rio Branco leva entre 20 e 25 dias para chegar a mercadoria enquanto nos grandes centros é em média 4 ou 5 dias. Quando chega aqui na capital temos mais uma situação regional pois as transportadoras aqui do estado muitas não transportam para o interior então essa é mais uma situação que tarda muito mais a chegada dos produtos, em seguida a condição da BR cuja infraestrutura não é muito boa. Como empresário eu costumo falar que a logística é tudo pois se você não tem o produto, você não consegue vender ou seja, esse é um dos gargalos muito fortes. Em segundo, as questões tributárias. Para você entender aquilo alí é preciso ter uma boa equipe contábil”, explicou.

Quando questionado sobre a Amazônia que quer para o futuro, o empresário ressaltou o cuidado com o meio ambiente. “Uma Amazônia com projeto muito bem estruturado contemplando a questão do desmando da região como as pessoas que moram aqui. Eu acredito que o estado precisa se desenvolver mas precisa respeitar o meio ambiente. Meu desejo é que tenhamos gestores que façam esses projetos e cuide muito bem disso”, disse ele.

Ao finalizar a entrevista, Edson agradeceu pelo espaço e ressaltou a importância do projeto. “É muito importante que esses temas sejam abordados tanto na política quanto na área empresarial para que a gente possa afinar projetos futuros e ter sucesso na região e no desenvolvimento do nosso estado”, afirmou.

Para assistir a entrevista completa, acesse o link abaixo:

Sobre a próxima temporada

Para 2023, a “Plataforma Amazônia Que Eu Quero” deve lançar a nova temporada como novos temas e ações.

O que é a “Plataforma Amazônia Que Eu Quero”?

A região mais verde do planeta e os amazônidas demandam a discussão de assuntos que são fundamentais e que nem sempre estão presentes no pleito político, de modo a gerar ações construtivas para a região em um ano tão determinante para os eleitores. A Fundação Rede Amazônica (FRAM), braço institucional do Grupo Rede Amazônica, lançou em 2021 a plataforma Amazônia Que Eu Quero, e te chama à reflexão: Qual a Amazônia que você quer para o futuro?

A Plataforma Amazônia Que Eu Quero busca incentivar uma ação democrática que leve a população a exigir seus direitos junto aos representantes legais, elevando o nível de comprometimento e de atuação dos gestores públicos. Tal dinâmica possibilita o amadurecimento do senso crítico na escolha dos candidatos, a capacidade de análise da população e o voto consciente, levando a uma melhoria do processo democrático da região Amazônica.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Pará perde Mestre Laurentino; artista completaria 99 anos em janeiro de 2025

Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

Leia também

Publicidade