Amazônia que eu quero mostra detalhes sobre a mineração no estado do Acre

Durante a temporada “Caminhos para a democracia” uma série de reportagens sobre a região amazônica foi lançada nos jornais da Rede Amazônica.

Mais de duzentas toneladas de ouro foram extraídas de forma ilegal da amazõnia entre 2015 e 2020 segundo o Instituto Escolhas. Além do impacto ambiental, a atividade pode criar mazelas irreversíveis para o meio ambiente. No Acre, a possível exploração ilegal de minérios no Parque Estadual do Chagles, acendeu um alerta.

Segundo o delegado da Polícia Civil, Luis Henrique Rolim, as forças de segurança receberam denúncias sobre a invasão do local. “As informações repassadas pela polícia civil são de que homens armados estavam transitando pelo parque. O batalhão ambiental da Polícia Militar informou que estava realizando ações para apurar essa situação”, informou.

Na agência nacional de mineração existem vários pedidos de licença de estudos e pesquisas no Acre. Empresários querem confirmar se existe a presença de pedras preciosas no local. As suspeitas são maiores nos municípios maiores como Juruá. “Não vejo como proibido mas não vejo com bons olhos, principal se tratando de Acre onde temos diversas áreas de preservação: indígenas, ribeirinhos, parques nacionais que infelizmente ou felizmente são áreas de proteção, e essas áreas existindo ou não minério ficam vulneráveis caso haja alguma aprovação de exploração desse tipo de recurso”, disse o doutor em geografia física, Waldemir Lima dos Santos.

Por enquanto a existência de minério não passa de especulação já que legalmente só existe a exploração no Acre de água mineral, barro, piçarra e areia.

Segundo o presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), André Assem, nos últimos três anos o órgão recebeu 63 pedidos de licença para exploração. “Tem que preencher os requisitos para que possa trabalhar para que não possa causar danos ambientais ao longo dos rios pois nós sabemos que há desmoronamento e isso pode ocasionar pois quando chega o verão em parte do nosso estado que é diferenciado. E no inverno o rio fica só um córrego”, explicou.

Para acompanhar a matéria na íntegra, acesse o link abaixo:

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