Edição de 2023 com o tema “Educar para desenvolver e proteger”, debateu os temas: educação, conectividade e turismo
A Fundação Rede Amazônica (FRAM), através do Programa ‘Amazônia Que eu Quero’ chegou, oficialmente, ao fim das atividades do ano de 2023, marcado pela temporada ‘Educar para desenvolver e proteger’ que se dedicou a discutir três importantes temas estruturantes para integração e desenvolvimento da Amazônia : educação, conectividade e turismo. Além do Amazonas, os estados do Acre, Amapá, Pará, Roraima e Rondônia, também participaram ativamente das atividades do Amazônia Que eu Quero e também debateram os temas: educação, conectividade e turismo com maestria.
“Encerramos essa temporada muito satisfeitos com o crescimento do projeto e o alcance das metas que a gente tinha lá no início e na verdade, até mesmo, com a superação delas. Dentro das nossas metas internas estava o fortalecimento do projeto junto aos gestores públicos e às praças, e nós conseguimos! Realizamos um evento em cada praça neste ano, e a esse evento demos o nome de Plano B Amazônia Que eu Quero, uma espécie de mini painel ou uma versão pocket do que estávamos produzindo somente aqui em Manaus, até então. E nossa! Deu super certo! Estamos muito felizes por isso, O projeto só ganhou com essa integração” Destaca Debora Holanda, Coordenadora do Amazônia Que eu Quero.
Com o objetivo de dar o destaque devido a todos os eventos realizados nos estados que integram o ‘Amazônia Que eu Quero’, foram reunidos depoimentos dos Gerentes de Jornalismo Regionais, e de alguns outros colaboradores, de cada praça.
– Amazonas: “O projeto Amazônia Que eu Quero é uma ferramenta importantíssima para a construção de uma população crítica e atuante. Trazer para debate assuntos que carregam a necessidade do povo amazônida é necessário. Assim, damos voz. Acredito que, juntos, estamos reunindo ferramentas para uma Amazônia que fala do seu povo.” Andrezza Catão, Gerente de Jornalismo da Rede Amazônica do Amazonas.
– Acre: “Essa edição do Amazônia Que eu Quero veio com uma proposta diferente em 2023, mais abrangente e robusta, porque levou o debate sobre Educação, Conectividade e Turismo para cada um dos estados. Acredito que esse modelo facilitou a análise, o planejamento e a comunicação entre os envolvidos no processo de decisão.Também permitiu que os gestores públicos identificassem melhor as lacunas nesses setores e, a partir disso, eles vão ter condições de alinhar estratégias com as necessidades reais da sociedade. A plataforma fortalece a democracia ao permitir que os cidadãos participem ativamente do processo de formulação e avaliação de políticas públicas.” Geisy Negreiros, Gerente de Jornalismo da Rede Amazônica do Acre.
– Amapá: “Eu considero que o Amazônia Que eu Quero cumpriu seu papel de forma exitosa esse ano, discutindo temas que estão na pauta do dia, e são relevantes para o poder público. Foi de forma entusiasmada que participamos das atividades, como o Canvas com os estudantes da Universidade Federal do Amapá. E considero um destaque o Plano B realizado agora em novembro, com a presença do governador Clécio Luís e do CEO do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Junior. O tema turismo rendeu bem mais que o esperado, e dominou as atenções. Espero que no ano que vem possamos continuar contribuindo com assuntos prementes como os que estiveram em debate em 2023.” Arilson Freires, Gerente de Jornalismo do Amapá.
– Distrito Federal: “O Amazônia Que eu Quero materializa o compromisso do Grupo Rede Amazônica com desenvolvimento focado na melhoria das condições de vida das pessoas que vivem na Amazônia. Participar disso, mostrando os potenciais e problemas da região, numa perspectiva de dentro pra fora, é desafiador porque exige estudo atento das questões e, sobretudo, sensibilidade para vocalizá-las de forma propositiva. Creio que a temporada 2023 trouxe debates inadiáveis ao lançar luz, por exemplo, no quanto a região padece por não ser adequadamente atendida com conectividade que lhe permita usufruir do desenvolvimento socioeconômico proporcionado pela internet, como telemedicina, acesso à justiça e educação de ponta.” Welliton Lopes, correspondente da Rede Amazônica em Brasília.
– Pará: “O Amazônia Que eu Quero é um debate coletivo sobre soluções para a Amazônia. Os temas da edição de 2023 renderam análises importantes sobre a região, com especialistas locais e mobilização da comunidade para olhar propositivo para a Amazônia. Nós, Amazônidas, precisamos ocupar o lugar de fala sobre o nosso espaço. Em especial, no Pará, que vai sediar em novembro de 2025 o maior evento do mundo de discussões sobre a questão climática, o Amazônia que eu Quero ganhou os contornos da COP30. Com todas as oportunidades de desenvolvimento com sustentabilidade que a Conferência das Partes da ONU vai possibilitar.” Tatiane Lobato, Gerente da Rádio CBN Amazônia do Pará.
– Roraima: “O Amazônia Que eu Quero é um projeto inovador e muito interessante que tem contribuído com a discussão de vários processos na Amazônia e nós sabemos que pensar educação, economia, turismo para a amazônia é fundamental. Somos nós, os povos naturais da Amazônia e que escolhemos viver aqui, que temos essa responsabilidade e que somos capazes de adaptar os fluxos para as necessidades da região. A Amazônia é uma região muito peculiar que precisa ser integrada, merece acessar serviços de qualidade, mas que não pode simplesmente aceitar os exemplos de outras regiões. O Plano B realizado aqui em Roraima também mostrou isso. O evento foi um sucesso e reuniu diversas autoridades locais, e um público bastante agregador, para um debate amplo,democrático e plural sobre Turismo, Conectividade e Educação. Isso não tem preço! É transformador! Tenho certeza que em 2024, a população Roraimense continuará abraçando o projeto e contribuindo para que ele cresça e se potencialize, cada vez mais!.” Marcos Cadidé, Gerente de Jornalismo da Rede Amazônica de Roraima.
– Rondônia: “Eu acredito que uma das grandes missões de um veículo de comunicação seja iluminar, trazer informações e apontar caminhos. E nesta edição do Amazônia Que eu Quero, mais do que nunca, esse objetivo foi alcançado. Ao longo do ano, o projeto iluminou os estados e trouxe pautas que foram muito importantes para discutir temas como: educação, conectividade e o turismo. Por isso, essa edição para nós aqui de Rondônia, foi um aprendizado, e mais do que isso foi uma grande oportunidade de estabelecer um farol, para que pudéssemos apontar caminhos, discutir, propor e buscar alternativas para a região Norte.” Benedito Teles, Gerente de Jornalismo da Rede Amazônica de Rondônia.
Para o Diretor de Jornalismo da Rede Amazônica, Paulo Fernandes, o grande destaque do ano de 2023 do Amazônia Que eu Quero, foi ter saído do estúdio e ter ido para a academia: bem mais perto de estudantes, professores, pessoas que estão pensando não só Amazonas hoje, mas a Amazônia como um todo, e prospectando um futuro para Amazônia. Além do salto do estúdio para as universidades, outra ação que entrou na lista de destaques do diretor foi a concepção e realização do Plano B: “Foi muito bonito ver os auditórios lotados discutindo os temas que propusemos para 2023: educação, conectividade, turismo. E isso, sem dúvida, nos enche de orgulho e esperança. Tenho certeza que o projeto ‘Amazônia Que eu Quero’, ano após ano, está crescendo, cada vez mais, em termos de relevância, e de discutir temas que são imprescindíveis para o futuro da Amazônia”. Ressalta Paulo Fernandes.
Após o cumprimento de todas as atividades deste ano, as mais recentes: Canvas de Políticas Públicas no Acre e Canvas de Políticas Públicas em Manaus durante a Feira Expo Amazônia Bio&Tic: o maior evento de bioeconomia e tecnologia da Amazônia, agora inicia-se uma outra etapa: A organização do caderno de propostas do ‘Amazônia Que eu Quero’, que consiste, basicamente, na produção de um caderno de soluções para a Amazônia, que conta com a participação de especialistas, pesquisadores, professores e ainda, com a inclusão inédita de propostas elaboradas por jovens universitários, fruto dos canvas de políticas públicas, que foram realizados em todos os estados da Amazônia, e que contribuíram bastante para o fortalecimento de ideias e proposições que têm por objetivo solucionar os principais problemas da Amazônia, no que se refere, neste ano de 2023, à educação, conectividade e turismo.
A previsão de lançamento do caderno é Fevereiro de 2024, e segundo a coordenação do projeto, ele também será disponibilizado no site da Fundação Rede Amazônica e Plataforma Amazônia Que Eu Quero, além de ser entregue para políticos, gestores públicos e outras autoridades.
Sobre o Amazônia Que Eu Quero’
Concebido em 2019, o Programa ‘Amazônia Que eu Quero’ é uma iniciativa da Fundação Rede Amazônica e Grupo Rede Amazônica que tem por objetivo promover a educação política por meio da interação entre os principais agentes e setores da sociedade, além do levantamento de informações junto aos gestores públicos e da participação ativa da população, por meio de câmaras temáticas estabelecidas pelo programa, como foi o caso da edição de 2023 que discutiu três eixos centrais Educação, Turismo e Conectividade no contexto Amazônico.
Sobre a Fundação Rede Amazônica
A Fundação Rede Amazônica, é o braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 38 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas que contribuem para a proteção e desenvolvimento da Amazônia.