Temporada ‘Caminhos para a democracia’: diretor da Federação de Distribuição de Veículos Automotores do Amapá fala sobre a economia atual do segmento

O empresário participou do quadro de entrevistas que faz parte das ações finais da temporada Caminhos para a democracia” da ‘Plataforma Amazônia Que Eu Quero’

Para marcar o final da temporada ‘Caminhos para a democracia’ da plataforma “Amazônia Que Eu Quero”, a Fundação Rede Amazônica criou um quadro de entrevistas com grandes nomes do empreendedorismo da região norte com o apoio das equipes de jornalismo das praças da Rede Amazônica do Amazonas, Acre, Pará, Roraima, Rondônia e Amapá.

As entrevistas buscam saber quais são os desafios de empreender na Amazônia e qual é a Amazônia que os empresários querem para o futuro.

No Amapá, o último entrevistado da temporada foi o Diretor Regional da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores do Amapá e empresário do segmento de Veículos Automotores, Otaciano Júnior, que explicou como o setor atua para a preservação do meio ambiente nos dias de hoje.

“O setor automotivo é uma cadeia muito complexa que envolve muitos outros setores que se interligam e que no passado tinham várias dificuldades, em que o meio ambiente não era olhado com muita atenção. Um exemplo muito claro é o setor de descarte de lubrificantes, nós sempre deixávamos aí os lubrificantes, as pessoas coletavam e davam destinação aleatória. Já há bastante tempo existe uma empresa homologada pelo IBAMA e SEMMA que vem até a empresa e nós somos obrigados a entregar e ela dá a destinação adequada para os materiais usados na oficina. Um outro ponto interessante é que se você passar próximo há um carro fabricado há dez anos você vai perceber que ele não tinha marmita catalítica, que é um produto com carvão ativado que faz com que o carro jogue menos CO2 no meio ambiente. Sem dúvida nenhuma a indústria automotiva está muito comprometida com o meio ambiente”, disse ele.

“Sobre a crise econômica de 2016 e a tentativa de recuperação até a chegada da pandemia, o empresário afirmou que ainda existe um longo caminho para a estabilização do segmento. “O segmento vinha se recuperando desde 2016 mas tivemos um baque muito grande com a covid. Tivemos uma perda de emprego muito grande entre 2014 e 2016, estávamos nos recuperando na casa de 20% entre 2017, 2018 e 2019 mas veio a covid. Nos anos de 2021 e 2022 estamos andando de lado e esperamos uma recuperação no setor só em 2023”, disse.

Sobre o projeto, Otaciano Júnior disse que a realidade da população amazônida precisa ser discutida. “Eu acho muito importante tratarmos da Amazônia pois só quem entende da Amazônia é quem vive aqui”, finalizou.

A entrevista completa pode ser assistida no link abaixo: 

Sobre a próxima temporada

Para 2023, a “Plataforma Amazônia Que Eu Quero” deve lançar a nova temporada como novos temas e ações.

O que é a “Plataforma Amazônia Que Eu Quero”?

A região mais verde do planeta e os amazônidas demandam a discussão de assuntos que são fundamentais e que nem sempre estão presentes no pleito político, de modo a gerar ações construtivas para a região em um ano tão determinante para os eleitores. A Fundação Rede Amazônica (FRAM), braço institucional do Grupo Rede Amazônica, lançou em 2021 a plataforma Amazônia Que Eu Quero, e te chama à reflexão: Qual a Amazônia que você quer para o futuro?

A Plataforma Amazônia Que Eu Quero busca incentivar uma ação democrática que leve a população a exigir seus direitos junto aos representantes legais, elevando o nível de comprometimento e de atuação dos gestores públicos. Tal dinâmica possibilita o amadurecimento do senso crítico na escolha dos candidatos, a capacidade de análise da população e o voto consciente, levando a uma melhoria do processo democrático da região Amazônica.

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