A entrevista faz parte das ações finais da temporada “Caminhos para a democracia” da ‘Plataforma Amazônia Que Eu Quero’, onde empresários do segundo setor explicam o que querem para o futuro da região.
Bemol@fram.org.brPara marcar o final da temporada ‘Caminhos para a democracia’ da plataforma Amazônia Que Eu Quero, a Fundação Rede Amazônica criou uma série de entrevistas com grandes nomes do empreendedorismo da região norte com o apoio das equipes de jornalismo das praças da Rede Amazônica do Amazonas, Acre, Pará, Roraima, Rondônia e Amapá.
As entrevistas buscam saber ‘qual é a Amazônia que os empresários querem para o futuro’.
No Amazonas, o primeiro entrevistado foi o Diretor-presidente do grupo Bemol, Denis Minev. “A Amazônia que eu quero é uma Amazônia onde a gente consegue atingir uma classe média ribeirinha. Que tenha acesso a internet, a educação, onde os filhos possam cursar universidades na própria comunidade ou fora. Que tenha uma mobilidade, carros, canoas, um grau de prosperidade que eleva também a nossa expectativa de vida e que nos traz um grau de conforto maior aqui na região”, disse ele.
O empresário também explicou sua visão sobre o uso de recursos da Amazônia nos próximos anos. “Este ano completamos 80 anos e um dos princípios da empresa é a melhoria contínua, você não pode parar, o mercado anda rápido e hoje em dia cada vez mais rápido e dentro desse contexto o que nós temos de mais valioso é esse grau de confiança com os clientes. A gente faz muita pesquisa, estudamos a questão do crédito aqui na região. Vamos imaginar em 2040, eu imagino a gente lendo quase uma vez por mês nos jornais que a formiga tal, a folha tal produz um composto x de grande utilidade. Nossa região é um incrível patrimônio, mas é um patrimônio com uma chave que só bons cérebros treinados conseguem abrir. Nós não temos chaves o suficiente ainda, mas a pesquisa e o desenvolvimento é a chave”, disse ele.
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